A lição sobre vingança em The Last of Us Part II
Naughty Dog está sempre pronta para nos surpreender, não apenas com as reviravoltas de seus enredos, mas também nos ensinando uma ou duas coisas sobre a complexidade do coração humano. Se você achava que jogos eram apenas para se divertir, pense de novo! The Last of Us Part II veio para provar que eles podem ser muito mais: um espelho das nossas emoções mais profundas e, por que não, um professor de filosofia das ruas.
A reviravolta que ninguém pediu, mas todo mundo precisava
Quando a Naughty Dog lançou The Last of Us Part II, muitos jogadores não estavam prontos para a montanha-russa emocional que os esperava. O jogo inicia com uma bomba narrativa que deixou a comunidade gamer dividida: ame ou odeie, mas você certamente vai sentir algo. E se isso não é a marca de uma história bem contada, então o que seria?
A humanidade no meio do caos: uma lição de moral em The Last of Us Part II
Naughty Dog decidiu que não bastava nos entreter, eles queriam nos fazer pensar. Cada decisão em The Last of Us Part II parece um episódio de Black Mirror versão apocalipse zumbi. Você começa a se perguntar se o verdadeiro monstro não está do outro lado da tela, tomando decisões que fariam Maquiavel se revirar no túmulo.
O que fazemos com a dor? Ellie tem uma ideia…
Ellie, nossa protagonista, não está aqui para jogar — bom, tecnicamente está, mas você entendeu. Sua jornada de vingança é um tapa na cara de quem acha que “superar” é só seguir em frente. A Naughty Dog nos mostra, através de seus olhos cheios de lágrimas e raiva, que a dor é uma besta que precisa ser enfrentada, ou ela vai te devorar vivo.
Veja também:
- Top 5 jogos de aventura com gráficos espetaculares!
- Sony avisou! Mudança nas regras de banimento do PS4 e PS5
- Nova promoção com jogos AAA por R$10,00 reais!
E quando você pensa que conhece o vilão…
Abby entra em cena como aquela personagem que você ama odiar. Mas, como em toda boa história, as águas são mais profundas do que parecem. A Naughty Dog nos ensina, através de sua narrativa, que cada vilão é o herói de sua própria história. E aí, vamos continuar odiando ou vamos tentar entender?
O fim da linha: é sobre a jornada, não o destino
Ao chegar ao final do jogo, depois de tantas lágrimas derramadas e controles quase quebrados, percebemos que The Last of Us Part II nunca foi sobre vingança. Foi sobre humanidade, sobre enfrentar nossos demônios internos e aprender a perdoar, mesmo quando tudo o que queremos é apertar o botão de ataque.
The Last of Us Part II não é só um jogo; é uma experiência que vai te deixar olhando para o teto à noite, questionando suas escolhas, não só no jogo, mas na vida. A Naughty Dog não veio para brincar; eles vieram para ensinar, emocionar e, claro, arrancar algumas lágrimas (e talvez alguns cabelos).
Então, o que fica depois do fim?
Então, se você está aí, sentado, pensando se deve ou não embarcar nesta jornada, eu digo: vá em frente. Mas esteja preparado. Você vai rir, vai chorar, vai se frustrar, mas, acima de tudo, você vai crescer. Porque, no final das contas, The Last of Us Part II é uma história sobre nós, sobre nossas dores, nossas perdas e, mais importante, nossa capacidade de seguir em frente, mesmo quando o caminho parece impossível. E aí, preparado para a lição de vida mais intensa que você já teve?
Comentários estão fechados.