Mesmo depois de 12 anos trabalhando em Final Fantasy 14, Naoki Yoshida, diretor do aclamado MMORPG, garante que não tem planos de se afastar do projeto. Em entrevista recente, ele revelou que sua motivação não vem apenas do prazer de criar, mas de uma filosofia clara sobre responsabilidade e trabalho em equipe.
“Sou mais um empresário do que um criador no sentido clássico”, explicou Yoshida. “Recebo um salário para fazer jogos e meu objetivo principal é entregar experiências incríveis para os jogadores. Se alguém se entedia com um projeto, talvez não esteja preparado para esse tipo de responsabilidade corporativa.”
O que mantém Yoshida focado no jogo
Ao ser questionado sobre o tédio que poderia surgir após tantos anos, Yoshida foi enfático: ele ainda tem muito a concretizar dentro de Final Fantasy 14. Desde novas mecânicas até conteúdos inéditos, ele sente que ainda há desafios que exigem sua atenção direta.
“Não me sinto entediado com Final Fantasy 14, porque ainda há muitas coisas que quero implementar, coisas que preciso fazer e que exigem cuidado. Por enquanto, acredito que ainda tenho muitos anos pela frente nesse projeto”, afirmou.
Prefere criar a gerenciar
Apesar de acumular funções de gerenciamento e desenvolvimento, Yoshida confessa que, se pudesse escolher, dedicaria mais tempo à criação do jogo do que a tarefas administrativas. Ele já sacrificou algumas noites de sono para garantir que o desenvolvimento siga seu curso, mas prioriza o design e a inovação dentro do universo de Final Fantasy 14.
“Gostaria de focar mais no design do jogo, no desenvolvimento criativo, do que em atividades de gestão ou operação. Esse é o tipo de contribuição que realmente me motiva”, revelou.
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O compromisso com os fãs
Yoshida deixa claro que seu trabalho não é motivado apenas por obrigação, mas por um compromisso real com os jogadores. Ele vê cada atualização, cada nova missão, como uma oportunidade de entregar experiências memoráveis para a comunidade que acompanha Final Fantasy 14 há anos.
“Meu papel é garantir que os fãs recebam produtos de qualidade. Isso é o mínimo que devo como parte da empresa e como parte de uma comunidade que ama o que fazemos”, concluiu.
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