Mark Darrah, veterano da BioWare com 23 anos de experiência, recentemente compartilhou sua visão sobre a crescente toxicidade que afeta os produtores de jogos em um novo vídeo publicado em seu canal no YouTube.
A discussão surge em um momento delicado, onde a frustração de jogadores em relação a certos lançamentos se transforma em ataques pessoais aos profissionais que estão por trás desses projetos.
A crítica ao jogo x atacar os produtores
Darrah começa o vídeo explicando que, embora os jogadores tenham todo o direito de se sentir desapontados após a compra de um jogo de 70 dólares, essa insatisfação não justifica atitudes cruéis contra os desenvolvedores.
“Você tem o direito de expressar sua opinião, mesmo que ela seja errada ou estúpida. Você pode criticar o que comprou, mas, por favor, não seja cruel com as pessoas que criaram o jogo”, afirmou. Segundo Darrah, a linha entre uma crítica construtiva e um ataque pessoal é tênue, e muitos jogadores acabam ultrapassando essa linha.
Os produtores de jogos são seres humanos
Mark também faz uma importante reflexão sobre a responsabilidade das críticas. “Não sabemos o que causou os resultados que não gostamos em um jogo. Por exemplo, se você não gostou da atuação de um personagem, será que a culpa é do ator?
Pode ser, mas talvez a culpa seja do diretor, que orientou o ator a seguir um determinado estilo de interpretação”, explicou. Para Darrah, as críticas devem ser feitas de maneira mais empática, reconhecendo que há muitos fatores que influenciam o resultado final de um jogo.
O impacto das redes sociais e da cultura de cancelamento
Outro ponto abordado por Darrah é o comportamento hostil que muitos produtores enfrentam nas redes sociais, onde ataques pessoais, celebrações de demissões e ataques públicos se tornaram comuns. O ex-produtor da BioWare deixa claro que, em nenhum momento, esses comportamentos são aceitáveis.
“Devemos tratar os outros com respeito, independentemente do nosso desapontamento com um produto ou uma empresa”, afirmou. Darrah pede que os jogadores se lembrem de que os desenvolvedores são pessoas, com sentimentos, e merecem ser tratados com dignidade.
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Mark Darrah encerra seu vídeo com um apelo à reflexão: é possível expressar a frustração de maneira construtiva, sem recorrer ao ataque pessoal. O que você acha das palavras de Darrah? Concorda com a necessidade de respeitar os profissionais da indústria? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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