O colapso da Concord pode fortalecer os direitos do consumidor no Reino Unido

Concord, um jogo que prometia, acabou se tornando uma verdadeira decepção, especialmente após seu fracasso logo nas primeiras semanas de lançamento. No entanto, essa situação negativa trouxe à tona uma discussão importante: a proteção dos direitos dos consumidores no Reino Unido.

Recentemente, o jogo foi mencionado na Câmara dos Comuns, o coração da estrutura governamental britânica, durante debates sobre como melhorar a proteção aos consumidores. A questão central é que muitos jogos têm se aproveitado da falta de clareza, deixando os jogadores na mão quando um título é retirado do ar. Quando isso acontece, o que resta a quem investiu seu tempo e dinheiro?

O deputado do Partido Trabalhista, Ben Goldsborough, compartilhou sua preocupação ao afirmar que, para os gamers, o envolvimento vai além do dinheiro — inclui tempo, esforço e conexões feitas ao longo do jogo. Quando um jogo queima etapas e fecha sem aviso, essa dedicação se perde, gerando frustração.

Um dos parlamentares fez questão de destacar que a resposta positiva da Sony, em reembolsar os jogadores que compraram Concord, é um passo válido, mas reforçou que esse tipo de atitude não é comum a todos os publishers. Muitos acabam deixando os jogadores sem suporte, principalmente em casos de jogos que enfrentam encerramento precoce.

“Se os publishers não forem claros sobre a durabilidade de um jogo no momento da venda, eles devem ser responsabilizados”, destacou o MP. Ele também elogiou as novas proteções que entraram em vigor este ano, que exigem que as empresas forneçam informações claras e precisas sobre produtos digitais, incluindo quanto tempo eles devem funcionar.

E você, o que acha disso? É fundamental que os publishers demonstrem mais clareza sobre os planos para jogos online e lançamentos digitais? A conversa continua, e é essencial que a voz dos jogadores seja ouvida.

Comentários estão fechados.