Quem é fã de videogames e viveu a era do PlayStation 1 provavelmente lembra de uma das aventuras mais diferentes da série Grand Theft Auto: GTA: London 1969. Esse jogo foi uma das poucas vezes que a franquia saiu dos Estados Unidos, levando os jogadores para a capital britânica em missões desafiadoras.
Desde então, muitos se perguntam se a série poderia explorar novas localidades fora da América, mas a verdade é que a maior parte das experiências de GTA sempre esteve bem ancorada na cultura americana. Recentemente, Dan Houser, cofundador da Rockstar Games e ex-roteirista principal da série, trouxe à tona o motivo pelo qual GTA não deve mudar seu cenário.
Em uma entrevista descontraída, Houser descreveu GTA: London 1969 como uma experiência “fofa e divertida”. No entanto, ele explica que a equipe sempre sentiu que, com todo o seu espírito americano, seria um grande desafio reproduzir a essência da série em lugares como Londres. Para ele, GTA precisa de “armas” e “personagens maiores que a vida”, características que se encaixam muito bem em versões satirizadas de cidades como Los Angeles ou Miami.
Ele comentou que a narrativa da série é profundamente ligada aos EUA. “A maior parte do que a série representa não funcionaria da mesma maneira em outros lugares”, explicou. Essa afirmação mostra como a cultura americana é uma linha mestra nos jogos da franquia.
Os fãs de GTA podem continuar a esperar por histórias cheias de adrenalina e personagens exuberantes que trazem à vida a essência das grandes metrópoles americanas, sem que essa fórmula mude tão cedo. E para aqueles que sempre sonharam em ver a série de uma forma diferente, fica a esperança de que um dia talvez haja novas tentativas.
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