Assassin’s Creed Shadows: Ubisoft dá resposta irônica para quem criticou romances

Se tem uma coisa que não muda é que a internet adora uma boa polêmica. E a da vez envolve Assassin’s Creed Shadows, que já estava na mira antes mesmo de ser lançado por incluir romances queer. Mesmo com isso já sendo um padrão em Odyssey e Valhalla, alguns jogadores resolveram reclamar. Mas a Ubisoft não perdeu tempo e respondeu com uma pitada de sarcasmo: “Flertar em jogos de RPG é sempre opcional”.
O que causou a nova polêmica?
Desde o anúncio de Assassin’s Creed Shadows, algumas vozes mais “conservadoras” estavam de olho nos romances queer. Agora que o jogo chegou ao público, a polêmica voltou a esquentar, especialmente porque os protagonistas Yasuke e Naoe podem se envolver não apenas com personagens do mesmo sexo, mas até com um personagem não-binário.
Claro, parece que algumas pessoas se esqueceram de que Assassin’s Creed já teve protagonistas queer antes. Jacob Frye, um dos protagonistas de Syndicate, é bi, e tanto Odyssey quanto Valhalla ofereceram romances livres para os jogadores. Mas sabe como é, né? Sempre tem gente que insiste em reclamar.
Ubisoft responde com ironia afiada

Diante da tempestade em copo d’água, a Ubisoft não se abalou e mandou a resposta atravessada, lembrando um dos princípios do Credo dos Assassinos: “Lembre-se do quarto mandamento do Credo: flertar em jogos de RPG é sempre opcional”.
Em outras palavras? Se você não quer ver personagens do mesmo sexo se relacionando, simplesmente não faça essas escolhas em Assassin’s Creed Shadows. É aquele velho ditado gamer: “você controla os botões que aperta”.
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Nenhum romance é canônico
Outro detalhe que muita gente esquece é que os romances em Assassin’s Creed Shadows não são canônicos. Isso significa que, independentemente das escolhas que o jogador fizer, elas não terão impacto na história oficial da franquia.
Para evitar confusões como as que aconteceram em Odyssey e Valhalla, a Ubisoft implementou um novo recurso chamado “Modo Canônico”. Esse modo define automaticamente quais escolhas fazem parte da história oficial. E adivinhe? Nele, Yasuke e Naoe não se envolvem romanticamente com ninguém. Ou seja, todas as interações românticas do jogo existem apenas para quem quiser explorá-las.
O jogo, as regras, e o drama desnecessário

A ironia de toda essa discussão é que Assassin’s Creed sempre foi uma franquia sobre liberdade e escolhas. Desde os primeiros jogos, os jogadores têm o poder de decidir como querem moldar sua experiência.
Se você não gosta da ideia de romances queer em Assassin’s Creed Shadows, a solução é muito simples: não faça essas escolhas. A Ubisoft deixou bem claro que a opção está lá apenas para quem quiser aproveitar. E, no fim do dia, reclamar de algo que é completamente opcional parece um desperdício de energia, não acha?
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