8 jogos super HYPADOS que fracassaram feio

O hype é uma faca de dois gumes. Quando bem administrado, pode elevar um jogo a um novo patamar. Mas quando exagerado — e não correspondido —, vira frustração, meme e crítica pesada.

A história dos games está cheia de exemplos, e hoje separamos oito jogos que chegaram com tudo, prometeram o mundo… e não entregaram nem a rua de casa.

No Man’s Sky – do desastre ao comeback histórico

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Prometido como um universo quase infinito de possibilidades, No Man’s Sky virou exemplo de exagero de marketing. No lançamento, o jogo não tinha multiplayer, a variedade era rasa e a exploração repetitiva. A frustração foi tão grande que virou meme em tempo recorde.

Mas justiça seja feita: a Hello Games trabalhou duro por anos e transformou o jogo em algo muito próximo do que foi prometido. Hoje, é um caso raro de “redenção” no mundo dos games — mas o lançamento original, esse sim, foi um fracasso com selo de hype.

Assassin’s Creed Unity – Paris sem cabeça (literalmente)

Imagem: Ubisoft

Unity chegou prometendo a recriação mais detalhada da Revolução Francesa já feita em um game. Só esqueceram de testar o jogo antes de lançar. O resultado? NPCs flutuando, rostos desaparecendo, bugs hilários e quedas brutais de performance.

A Ubisoft teve que correr pra lançar correções, e o jogo até se tornou jogável algum tempo depois. Mas a mancha ficou, e Unity acabou sendo lembrado mais pelas bizarrices do que por sua proposta.

Duke Nukem Forever – quando esperar demais dá errado

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Anunciado em 1997 e lançado só em 2011, Duke Nukem Forever passou por tantos adiamentos que virou lenda urbana. O problema é que quando finalmente saiu, parecia um jogo… de 1997.

Controles travados, piadas datadas e gameplay ultrapassado tornaram o game uma decepção total. O legado do Duke ficou no passado, e o título virou sinônimo de desenvolvimento problemático.

Sonic 2006 – o fundo do poço do ouriço azul

Imagem: Sega

Poucos jogos foram tão massacrados quanto Sonic the Hedgehog (2006). Lançado cheio de bugs, com uma história estranha (incluindo romance entre Sonic e uma humana) e fases mal planejadas, o jogo se tornou piada instantânea.

Até hoje é lembrado como o pior jogo do Sonic já feito, o que não é pouca coisa considerando a quantidade de títulos inconsistentes da franquia.

Evolve – morreu antes de evoluir

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Com a promessa de reinventar os jogos multiplayer assimétricos, Evolve foi lançado com muita expectativa… e caiu na armadilha do conteúdo fragmentado. Packs pagos, falta de modos interessantes e balanceamento ruim afastaram os jogadores rapidamente.

O que era pra ser um novo marco nos games competitivos virou um título esquecido, com servidores desligados e uma comunidade que evaporou.

Spyro: Enter the Dragonfly – um dragão em apuros

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Depois de uma trilogia adorada no PS1, o primeiro jogo do Spyro no PS2 tinha tudo pra manter o sucesso. Mas Enter the Dragonfly foi lançado às pressas, cheio de bugs, travamentos e problemas técnicos que destruíram a experiência.

Resultado: crítica e fãs detonaram, e o jogo acabou sendo um dos motivos da queda da franquia nos anos seguintes.

Aliens: Colonial Marines – a treta que virou caso judicial

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Com trailers incríveis e promessas de um jogo fiel ao universo Aliens, Colonial Marines parecia promissor. Mas o que foi entregue foi um FPS genérico, com IA inimiga terrível e gráficos muito abaixo do que havia sido mostrado.

A decepção foi tão grande que rolou processo judicial por propaganda enganosa. Clássico exemplo de quando o marketing entrega mais do que o estúdio consegue produzir.

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Dino Crisis 3 – o jogo que extinguiu a franquia

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Depois de dois ótimos jogos de survival horror com dinossauros, Dino Crisis 3 decidiu ir pro espaço. Literalmente.

Com câmera péssima, história confusa e pouca conexão com os títulos anteriores, o jogo foi tão mal recebido que enterraram a franquia por tempo indeterminado. Até hoje os fãs pedem um remake — mas esse aí, a Capcom prefere esquecer.

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