6 franquias que não deveriam ter virado mundo aberto

A transição para mundos abertos tornou-se uma tendência predominante na indústria de videogames, com muitas franquias adotando esse formato na esperança de oferecer experiências mais imersivas e liberdade sem precedentes aos jogadores. No entanto, decidimos trazer aqui algumas séries que essa mudança não trouxe os benefícios esperados.

Gears of War

Imagem: The Coalition

Gears of War é conhecido por seu combate visceral e enredo tenso, fundamentado em cenários lineares que direcionam os jogadores através de uma série de confrontos emocionantes. Com a introdução de ambientes mais abertos em Gears 5, a série buscou oferecer uma nova dimensão de exploração. No entanto, isso diluiu a fórmula de ação intensa que definia Gears of War, dispersando a tensão e, por vezes, afastando-se do que tornava a série tão envolvente. Os momentos de combate mantiveram sua qualidade, mas os trechos expansivos entre eles frequentemente pareciam mais preenchimento do que conteúdo significativo.

Mirror’s Edge

Imagem: EA

A série Mirror’s Edge, conhecida por suas mecânicas de parkour em primeira pessoa e ambientes desafiadores, não se beneficiou totalmente da transição para um mundo aberto em Mirror’s Edge Catalyst. A liberdade adicional, em vez de enriquecer a experiência, diluiu o foco e a intensidade que caracterizaram o título original, mostrando que, às vezes, um design mais direcionado e restrito pode servir melhor à narrativa e à jogabilidade.

Dynasty Warriors

Imagem: Omega Force

Dynasty Warriors transformou a repetição em arte, com seu gameplay centrado na derrota de hordas de inimigos em campos de batalha historicamente inspirados. Dynasty Warriors 9 tentou revitalizar a fórmula introduzindo um mundo aberto, mas acabou exacerbando a repetitividade do jogo. A imensidão do mundo aberto não trouxe a variedade esperada, e muitos jogadores sentiram que a mudança diluiu a essência da série ao invés de enriquecê-la. O que antes era um prazer culpado em doses controladas tornou-se uma jornada longa e, por vezes, monótona através de um vasto, mas pouco inspirador, território.

Ghost Recon

Imagem: Ubisoft

Ghost Recon, uma série aplaudida por suas mecânicas táticas e planejamento cuidadoso, enfrentou desafios ao abraçar o conceito de mundo aberto em Wildlands e Breakpoint. Essa mudança comprometeu a tensão e a precisão que definiam seus predecessores, transformando uma experiência antes calculada em uma que muitas vezes se sentia dispersa e sem foco.

Mass Effect

Imagem: Bioware

Embora Mass Effect: Andromeda tenha tentado revitalizar a série com novos horizontes e exploração galáctica, o vasto mundo aberto acabou se sentindo vazio e carente do desenvolvimento de personagens e da narrativa envolvente que fizeram da trilogia original um sucesso. A tentativa de introduzir uma nova dimensão acabou, paradoxalmente, tornando o universo de Mass Effect menos cativante.

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Metal Gear

Imagem: Konami

Metal Gear Solid V: The Phantom Pain apresentou aos jogadores um mundo aberto repleto de possibilidades táticas. Apesar de ser uma obra-prima em termos de gameplay e narrativa, a vastidão do seu mundo às vezes se sentia desconectada e vazia, contrastando com a densidade narrativa e os cenários meticulosamente projetados dos títulos anteriores da franquia. A liberdade oferecida era impressionante, mas as longas distâncias entre missões importantes podiam às vezes subtrair da imersão e urgência que caracterizavam a série Metal Gear.

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