5 motivos para dar uma chance ao remaster de Onimusha 2

Com tanta coisa nova chegando o tempo todo, é fácil ignorar um relançamento. Afinal, por que jogar algo de 2002, se há tantos jogos modernos disputando a nossa atenção? Mas Onimusha 2: Samurai’s Destiny, que chega no dia 23 de maio para PC, PS4 e Nintendo Switch, não é só mais um remaster preguiçoso jogado no mercado.

5. Finalmente, adeus aos “tank controls”

Se você viveu os anos dourados do PlayStation 2, sabe exatamente o que são os famigerados “tank controls”. Agora, se nunca ouviu esse termo, considere-se sortudo. Onimusha 2 trazia aquele esquema duro, quase robótico, de movimentação, perfeito para a época, mas hoje… nem tanto.

A boa notícia? O remaster te dá liberdade. Você pode alternar entre os controles clássicos e um modo de movimentação moderna usando o analógico. O D-pad ainda está lá, para quem quer reviver a frustração, mas se quiser suavidade nos movimentos, o novo modo entrega. É um detalhe que muda tudo, e já torna essa versão a mais acessível e gostosa de jogar até hoje.

4. Um modo infernal para quem gosta de sofrer

Se você é do tipo que zera Soulslike no tapa e reclama que o jogo “não tem desafio”, aqui vai sua dose de adrenalina: o Hell Mode. Ele é exatamente o que o nome promete. Um golpe, e você morre. Simples assim.

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Claro, não é para qualquer um. Mas se você é um fã raiz da franquia e quer testar seus reflexos em combates milimetricamente desenhados, esse modo é um prato cheio. É o tipo de novidade que mostra que esse remaster não está apenas reciclando, ele está reinventando como o clássico pode ser jogado.

3. Todos os mini-games na sua mão

Onimusha 2: Samurai’s Destiny
Imagem: Capcom

Se na época do PS2 você sequer sabia que Onimusha 2 tinha mini-games escondidos, não se preocupe: agora eles estão escancarados logo no menu principal. “The Man in Black”, “Team Oni” e “Puzzle Phantom Realm” podem ser acessados sem complicações.

Esses modos curtos e divertidos funcionam muito bem no Switch, principalmente em sessões rápidas de jogo. É como se o game tivesse ganhado uma nova vida portátil, e uma nova utilidade para quem já conhece a campanha de cor e salteado.

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2. Galeria de arte digna de exposição

Onimusha 2: Samurai’s Destiny
Imagem: Capcom

Para quem curte arte conceitual e bastidores da produção, a galeria presente no menu de Onimusha 2 Remaster é um bônus que vale a pena explorar. São mais de 100 esboços de Keita Amemiya, além de artes da Capcom e até a trilha sonora do jogo.

Apesar de não ter comentários dos desenvolvedores, o que teria sido um plus, é um espaço interessante para ver como o visual do jogo foi pensado. É o tipo de mimo que mostra um certo carinho da equipe com o legado do título.

1. Autosave: o herói silencioso

Onimusha 2: Samurai’s Destiny
Imagem: Capcom

Se tem uma coisa que separa jogos antigos de jogos modernos é o autosave. Na época do PS2, perder 40 minutos de progresso por não salvar em uma estátua era quase um ritual de passagem. Agora? Nada disso.

O remaster permite que o jogo salve automaticamente em pontos-chave, diminuindo drasticamente as chances de desespero e controle voando pela sala. É um detalhe simples, mas é o tipo de coisa que realmente faz um jogo antigo se sentir atual. E sinceramente, já era hora.

O clássico samurai da Capcom voltou melhor do que nunca

Onimusha 2: Samurai’s Destiny não está tentando reinventar a roda. Ele é um aceno respeitoso ao passado, com adições modernas que mostram que a Capcom aprendeu com outros relançamentos. Se você pretende jogar o próximo título da franquia, Way of the Sword, em 2026, esta é a introdução perfeita.

E mesmo que você só queira um bom hack’n’slash com samurais, yokais e um clima de filme japonês antigo, aqui está uma versão afinada, melhorada e mais amigável do clássico que marcou época. Não subestime o poder de um bom remaster feito com atenção aos detalhes.

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