Tymon Smektala fala sobre a franquia Dying Light

Quando o assunto é Dying Light, da Techland, o nome que mais se destaca é o de Tymon Smektala. Ele é o diretor da franquia e tem estado à frente dos jogos desde 2014, entendendo como poucos o que funciona nesse mundo apocalíptico de zumbis.
Recentemente, tivemos a chance de jogar as três primeiras horas de Dying Light: The Beast e, claro, conversamos com a equipe de desenvolvimento. Tymon também participou de uma entrevista exclusiva. Vamos te contar um pouco do que rolou.
A Retorno de Kyle Crane
WL: Tymon, por que vocês decidiram voltar a um personagem do primeiro Dying Light em vez de continuar a história de Dying Light 2?
TS: Para nós, fazer essa conexão com Dying Light 1 e seu protagonista, Kyle Crane, fazia muito sentido, principalmente por conta do décimo aniversário da série. É um personagem que os fãs realmente amam. Muita gente perguntava: "Quando o Kyle vai voltar?" Queríamos dar uma resposta a essas expectativas e trazer algo que fãs estavam pedindo com tanto carinho. E assim, Dying Light: The Beast foi concebido.
Um Novo Cenário
WL: A cidade de Castor Woods é bem diferente do que estamos acostumados a ver em jogos de zumbis. Por que optar por uma floresta?
TS: Fico feliz que você tenha notado. Queríamos fazer algo diferente e, conforme o projeto avançava, sentimos que essa era a escolha certa. A floresta traz um novo ambiente e tem outros cenários que vão proporcionar muita versatilidade para os jogadores, tanto no parkour quanto nas batalhas.
Novos Rumos e Parcerias
WL: Agora que a Tencent é acionista majoritária da Techland, isso mudou como vocês trabalham?
TS: É interessante, porque muitos pensam que a Tencent vai ditar como devemos fazer as coisas, mas na verdade é o contrário. Nós operamos da mesma maneira que antes. A Tencent nos deu suporte, mas confiou em nossa visão. Isso nos permite trocar experiências com outros estúdios e aprimorar nosso trabalho.
Desafios da Indústria
WL: O cenário atual dos jogos é bem turbulento, com muitas mudanças. Como você vê isso?
TS: Eu sou otimista e vejo que esse é um bom momento para a indústria. Claro, é diferente do que era há alguns anos. A tecnologia avança rapidamente e precisamos nos adaptar. Não é fácil, especialmente para desenvolvedores menores. Mas é uma indústria que ainda traz muitas oportunidades de reconhecimento e sucesso.
Dying Light no Futuro
WL: Alguma chance de Dying Light: The Beast chegar ao Game Pass?
TS: Não, Dying Light: The Beast não será lançado no Game Pass. Acreditamos que estamos criando experiências de jogos AAA que merecem ser apresentadas em sua plenitude.
WL: E quanto a Dying Light 2? Continuará recebendo suporte?
TS: Sim, nós prometemos cinco anos de suporte para Dying Light 2: Stay Human, e estamos no terceiro ano. Queremos continuar evoluindo o jogo e fortalecer nossa comunidade.
Planos de Expansão
WL: Há planos de levar Dying Light para outras mídias, como filmes ou séries?
TS: Temos interesse, sim! Gostaríamos de ver Dying Light em quadrinhos, livros e até filmes. Estamos conversando com alguns parceiros para isso, mas ainda não temos nada concreto para anunciar.
Reflexões sobre o Futuro
WL: Depois de tantos anos, você pensa em desenvolver outros tipos de projetos ou está satisfeito com Dying Light?
TS: Boa pergunta! Eu realmente não conheço outra realidade. Estou muito feliz com Dying Light, porque é o tipo de jogo que eu gosto. Mas, claro, sempre há uma parte de mim que pensa em novos desafios. No entanto, estou muito satisfeito por fazer parte dessa franquia e continuar a explorar esse universo que tanto gosto.
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