The Outer Worlds 2 reforça jogabilidade de RPG com sucesso

Recentemente, tivemos a oportunidade de experienciar a abertura de The Outer Worlds 2, e a sensação foi muito positiva. O jogo já mostra uma evolução clara em termos de gráficos e, claro, consegue manter a essência dos jogos de RPG que os fãs adoram. A primeira hora de jogo nos deixou intrigados e animados para saber mais.
Testamos o game no Xbox Series X (obrigado, Microsoft!) e ainda estamos ansiosos para ver como a versão do PS5 vai se comportar. Mas, já dá para perceber que The Outer Worlds 2 é uma versão com orçamento maior do primeiro jogo, e isso se reflete em várias áreas.
Gráficos de Tirar o Fôlego
Logo de cara, os gráficos impressionam. Começamos nossa jornada em uma base espacial, com um planeta semelhante à Lua ao fundo e asteroides pelo horizonte. As cores vibrantes e a direção artística caprichada tornam fácil se perder nesse ambiente de ficção científica avançada.
Os modelos dos personagens também foram aprimorados. Os rostos têm mais detalhes e, apesar das animações faciais não serem perfeitas, superam de longe as vistas em outros títulos, como Starfield. É bacana ver a Obsidian mantendo essa qualidade, especialmente após o lançamento de outro RPG, Avowed, que saiu neste ano.
Jogabilidade Atraente
Um dos aspectos que mais nos impressionou foi a jogabilidade. No primeiro The Outer Worlds, a ação era um pouco lenta e simples, especialmente nas tiroteios. Já no novo, a sensação é completamente diferente. Os controles de armas estão mais fluidos, e a movimentação é bem mais rápida e dinâmica.
De correr a deslizar, passando por tiros e ataques corpo a corpo, The Outer Worlds 2 se sente como uma experiência AAA. Testamos apenas um revólver, um fuzil e uma faca na demonstração, mas a física das armas parecia bem sólida e o combate foi bastante divertido e envolvente.
Elementos de RPG Que Fazem a Diferença
Os fãs de RPG sabem que o coração de um jogo como esse está nas suas mecânicas de personagens. E, felizmente, The Outer Worlds 2 promete entregar uma experiência rica nesse sentido. Passamos um tempo explorando as diversas origens e habilidades de personagens, desde a maestria mecânica até o carisma nas conversas.
Durante a jogatina, encontramos portas que não podíamos abrir, diálogos que não podíamos fazer e dispositivos que não podíamos hackear — tudo por causa das habilidades que escolhemos. Uma situação que poderia se resolver com um combate poderia ser contornada simplesmente usando habilidades de persuasão e opção de diálogo.
Escolhas Que Contam
Embora não tenhamos conseguido ver completamente o impacto das nossas escolhas, sempre que tomávamos uma decisão importante, aparecia a mensagem “isso será lembrado”. A forma como essas escolhas vão se desenrolar ao longo do jogo ainda é um mistério, mas é encorajador ver que as decisões do jogador são relevantes desde o início.
Estamos bastante empolgados para experimentar uma versão do jogo para PS5, mas o desempenho na versão do Xbox Series X foi sólido. O jogo oferece um modo de Qualidade, com 30 quadros por segundo, e um modo de Performance, travado a 60 quadros. Jogamos no modo Performance e não notamos quedas, e, como já mencionamos, visualmente, tudo estava ótimo.
A Experiência Geral
Ainda que a nossa experiência tenha sido breve e não tenha nos deixado explorar todas as nuances do jogo, a demonstração confirmou as expectativas que tínhamos. Estamos diante de uma sequência com um orçamento maior, baseada em um jogo que já era muito bom. A jogabilidade está muito melhorada, os gráficos estão lindos, e as características de RPG estão bem no centro da experiência.
A combinação de tudo isso nos deixa com uma ótima expectativa para The Outer Worlds 2.
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