The Last of Us – 2ª Temporada tá recebendo REVIEW BOMBING

Era quase inevitável, mas ainda assim decepcionante: The Last of Us, da HBO, passou a sofrer um novo ataque de review bombing — prática em que usuários deixam avaliações negativas em massa, geralmente motivados por preconceitos e não por críticas construtivas.
O alvo da vez é o episódio “Day One” da segunda temporada, que aprofundou a relação entre Ellie (Bella Ramsey) e Dina (Isabela Merced). A reação nas redes sociais e plataformas como Metacritic foi imediata — e bastante tóxica.

Crítica aplaude, público (barulhento) detona
No Metacritic, as críticas profissionais deram nota 81, classificada como “aclamação universal”. Já as avaliações dos usuários contam outra história: a temporada aparece com média de 3.7 (de 10) — e 62% das notas são negativas.
Esse contraste mostra algo preocupante: enquanto a crítica reconhece a qualidade da produção, parte do público parece estar mais preocupada em atacar o elenco e temas abordados do que avaliar a série em si.
O alvo: Bella Ramsey e cenas de representatividade

A principal “acusação” de quem está bombardeando a série é a escolha de Bella Ramsey para viver Ellie. Críticas ao seu desempenho são comuns, embora grande parte do ódio pareça estar mais ligada a preconceito do que à performance de fato.
Além disso, a relação entre Ellie e Dina, especialmente uma cena íntima entre as duas, foi o estopim para uma enxurrada de comentários acusando a HBO e os produtores de “militância” e “agenda progressista” — o mesmo tipo de retórica que já havia surgido com The Last of Us Part II em 2020.
Mas os números contam outra história
Apesar da reação negativa de parte da audiência, a série vai muito bem. A estreia da segunda temporada superou a audiência da primeira, o que demonstra que o interesse pelo universo pós-apocalíptico de Ellie e Joel está mais vivo do que nunca.
A HBO segue confiante no projeto e, até o momento, não recuou em nenhuma de suas escolhas criativas — o que deve continuar alimentando debates acalorados até o fim da temporada.
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Representatividade não é problema — é parte da história
Assim como no aclamado episódio “Long, Long Time”, que venceu o Emmy por sua narrativa centrada em um casal LGBTQIA+, a segunda temporada mostra que The Last of Us é uma história sobre conexões humanas em meio ao caos. E isso inclui amor em todas as suas formas.
Para quem conhece os jogos da Naughty Dog, nada do que está sendo mostrado na série é surpresa — pelo contrário, está sendo adaptado com fidelidade e coragem.
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