The First Berserker: Khazan vende mal; Nexon diz ser estratégia

A vida de um jogo novo em 2025 não está fácil. Com lançamentos saindo quase toda semana, fica cada vez mais difícil se destacar, e muitos títulos acabam esquecidos antes mesmo de completarem um mês de vida. E é exatamente nesse cenário competitivo que The First Berserker: Khazan, da Nexon, tropeçou.
Recepção calorosa, vendas frias

Conforme a própria Nexon, o jogo teve uma recepção “positiva” tanto da crítica quanto dos jogadores. Ou seja, não foi massacrado, não foi um desastre técnico… mas ainda assim, não vendeu o suficiente. Durante a apresentação dos resultados financeiros da empresa, a Nexon revelou que The First Berserker: Khazan ficou abaixo das expectativas de receita, sem atingir os números projetados.
Mesmo com a boa vontade da comunidade, o jogo simplesmente não conseguiu convencer uma base de jogadores grande o bastante para sustentar o investimento feito. E aqui entra o momento “pano quente”: a empresa declarou que, apesar disso, considera o jogo um “primeiro passo estratégico”. Se não deu dinheiro, pelo menos serviu para apresentar a marca ao mundo.
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Tentando vender a ideia de que o fracasso foi sucesso
É curioso como algumas empresas têm uma habilidade notável de transformar um tropeço em discurso motivacional. Segundo a Nexon, a ideia com The First Berserker: Khazan nunca foi exclusivamente vender. O foco seria, na verdade, abrir caminho para um futuro de longo prazo para a franquia Dungeon & Fighter fora da Ásia. onde o título original sempre teve uma base forte.
Traduzindo: The First Berserker: Khazan não bateu as metas, mas “ajudou a construir marca”. Ou seja, não gerou lucro, mas virou portfólio. Uma resposta elegante para não admitir que a expectativa foi maior que a realidade.
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