Suicide Squad: Primeiras 12 horas misturam ação intensa com missões repetitivas

O mais recente jogo da Rocksteady, Suicide Squad: Kill The Justice League, traz uma proposta ousada ao colocar vilões da DC no centro de um shooter cooperativo. Contudo, diferente do que muitos fãs da série Arkham poderiam esperar, o jogo se envereda pelo caminho dos serviços ao vivo, uma tendência que vem perdendo o encanto ao longo dos anos.

Apesar de ter sido recebido com cautela após previews e trailers que não entusiasmaram, a ideia de jogar como vilões ainda mantinha um certo apelo. Após mais de 12 horas dedicadas ao jogo, as impressões iniciais indicam que o título talvez não atenda às expectativas elevadas.

Uma jornada repetitiva em Metropolis

Suicide Squad se desenrola em Metropolis, onde Harley Quinn, Boomerang, King Shark e Deadshot são forçados a salvar a cidade de uma invasão alienígena comandada por Brainiac.

A jogabilidade, embora promova momentos de empolgação em missões com cenários grandiosos e batalhas contra chefes, majoritariamente consiste em tarefas repetitivas: defender pontos específicos, salvar itens ou pessoas, eliminar inimigos e partir para o próximo objetivo.

Narrativa e personagens cativantes

Apesar das missões monótonas, o jogo brilha em sua narrativa e no desenvolvimento de personagens.

A escrita e a caracterização do elenco de apoio são pontos altos, capturando a dinâmica de confiança crescente entre o esquadrão e aqueles ao seu redor.

As cutscenes divertidas e os diálogos bem elaborados entre as missões oferecem momentos genuínos de humor, destacando a qualidade da narrativa da Rocksteady.

Combate satisfatório, mas será suficiente?

O combate é um dos aspectos mais elogiados, com armas e ataques especiais que proporcionam uma sensação gratificante ao eliminar os inimigos. Contudo, a sensação de repetição das missões levanta dúvidas sobre a longevidade do interesse dos jogadores, especialmente após a conclusão da campanha principal.

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Em busca do desfecho da saga

Enquanto a jornada continua, a mistura de um loop de combate envolvente com uma história cativante ainda motiva a exploração do mundo de Suicide Squad: Kill The Justice League.

A expectativa é descobrir como essa improvável equipe de “perdedores” conseguirá salvar o dia. No entanto, resta a incerteza sobre o futuro do jogo, principalmente considerando-se o planejamento de conteúdo sazonal e atualizações anuais.

A experiência inicial com Suicide Squad ressalta o desafio de equilibrar ação de qualidade com diversidade de missões, um ponto crítico para manter os jogadores engajados a longo prazo.

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