Sony dá passo atrás em assinatura da PS Plus

O mundo dos games parecia marchar em direção a um futuro dominado por serviços de assinatura, mas, pelo visto, alguém esqueceu de combinar isso com a realidade. Recentemente, a Sony anunciou a remoção de mais de 20 jogos dos catálogos PS Plus Extra e Deluxe, incluindo dois títulos da própria casa, Resistance.

Enquanto muitos ainda defendem que o “Netflix dos games” seria inevitável, especialistas já começam a botar os pés no chão ou, no mínimo, admitir que o modelo talvez não seja o salvador da pátria que parecia. E quem colocou mais lenha nessa fogueira foi Mat Piscatella, da Circana.

A visão nada otimista da Circana sobre as assinaturas

Piscatella não poupou palavras ao comentar o movimento da Sony. Segundo ele, os serviços de assinatura estão longe de serem a próxima revolução dos games. No Bluesky, o especialista destacou que, nos Estados Unidos, o gasto com subscrições ficou praticamente estagnado nos últimos anos.

US spending on video game subscriptions had been basically flat for years following 2020-21 growth, only boosted by 12% in Q4 thanks to CoD going to Game Pass.Subscriptions are certainly not THE future of gaming (although they can continue to be part of it).

Mat Piscatella (@matpiscatella.bsky.social) 2025-04-27T19:14:33.105Z

Depois de um boom em 2020 e 2021, impulsionado pela pandemia, o mercado deu uma bela esfriada. Mesmo com a entrada de pesos-pesados como Call of Duty no Game Pass, o crescimento em 2024 foi de apenas 12%. Isso mesmo: nem os grandes blockbusters conseguiram resgatar a empolgação.

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A questão é simples: ninguém sabe ao certo para onde a indústria de games vai. E talvez essa seja a parte mais interessante de toda essa história. Enquanto uns juram que o futuro é no streaming e nas subscrições, como a PS Plus, outros acreditam que o velho e bom modelo de venda direta ainda tem muito chão pela frente.

O movimento da Sony, somado às declarações de Piscatella, mostra que nem mesmo as gigantes estão dispostas a colocar todas as fichas nas assinaturas. Em vez disso, parece que a tendência agora é buscar um equilíbrio, oferecendo opções para quem prefere pagar mensalmente, mas sem esquecer dos jogadores que ainda gostam de comprar seus jogos e tê-los para sempre.

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