Red Dead Redemption no PC: Cinematográfico ou mais do mesmo?
Red Dead Redemption finalmente desembarcou no PC, e a notícia mexeu com o coração dos fãs de longa data. Lançado originalmente em 2010 para Xbox 360 e PS3, o clássico da Rockstar agora promete uma experiência aprimorada e ainda mais emocionante nas telas dos computadores.
Mas será que vale a pena reviver essa saga de faroeste ou tudo não passa de uma jogada da Rockstar para alimentar a nostalgia? E, claro, a grande pergunta: a diferença em relação ao console realmente é significativa?
A experiência de revisitar o velho oeste em 120 fps
Imagine galopar pelas vastas planícies de Armadillo, sentindo cada detalhe do vento e da poeira do velho oeste em 120 quadros por segundo. Essa é a promessa do Red Dead Redemption no PC, e os jogadores de longa data sabem bem o que significa redescobrir um clássico com gráficos e taxa de quadros muito mais fluídos. Dá só uma olahada:
Ver John Marston, nosso herói cowboy, com as novas atualizações visuais em 4K HDR, é como escutar uma música antiga com uma melodia levemente diferente, algo nostálgico e, ao mesmo tempo, inovador. O HDR (High Dynamic Range) faz um trabalho impressionante ao trazer uma nova profundidade de cores.
Mas o que mudou no gameplay?
Se você é novo no mundo de Red Dead Redemption, uma breve introdução: a história se passa em 1911, onde John Marston, um ex-bandido da gangue Van der Linde, é forçado pelo governo a capturar seus antigos companheiros. Enquanto isso, o jogador é livre para explorar um vasto mundo aberto, com uma variedade imensa de missões secundárias e atividades que fazem qualquer fã de faroeste se sentir em casa.
No PC, além dos visuais, a liberdade de explorar o cenário com resolução máxima e taxas de quadros estonteantes transforma a jogabilidade em algo único. Cada movimento de Marston está mais fluido, cada tiroteio mais preciso, e as paisagens são um show à parte.
- Impossível perder! 4 jogos a partir de R$ 16,79 na…
- Call of Duty Black Ops 6 – Modo Zombies terá…
- Red Dead Redemption 3: Protagonista, mapa, história e…
DLSS e a experiência de jogo: o que esperar?
O uso do DLSS (Deep Learning Super Sampling) eleva a experiência gráfica a um novo patamar. Com essa tecnologia, a Rockstar permitiu que o jogo rodasse de forma ainda mais suave, mantendo os visuais em alta definição, o que é particularmente interessante em áreas abertas e ambientes com alta demanda gráfica.
No entanto, a tecnologia não é perfeita. Em alguns momentos, o DLSS encontra dificuldades para renderizar a interface de usuário em áreas fechadas, causando pequenas duplicações nos ícones quando o minimapa é movimentado. Nada grave, mas quem busca perfeição pode se incomodar com essa falha.
Vale a pena jogar Red Dead Redemption no PC?
A resposta é um sonoro “talvez”. Ainda que a versão original para consoles tenha marcado uma geração e entregue uma experiência quase perfeita, a atualização para PC oferece um “gosto” a mais para os fãs. Porém, tudo isso tem um preço e muitos jogadores não estão dispostos a desembolsar R$ 249,50 para viver esse sonho.
Se você é um dos muitos que torciam pelo lançamento de Red Dead Redemption no PC, essa versão é, de fato, um presente. Mas aqui fica uma provocação: e as melhorias de outros clássicos, Rockstar? A perfeição gráfica do RDR1 no PC serve como um lembrete de que ainda há jogos, como GTA, que merecem um tratamento similar.
Comentários estão fechados.