PS5: Let It Die – Inferno esclarece uso de IA generativa

Recentemente, o jogo “Let It Die: Inferno” tem chamado a atenção por conta do uso de Inteligência Artificial (IA) em seu desenvolvimento. Em resposta a algumas críticas, a desenvolvedora Supertrick Games fez um esclarecimento sobre como a tecnologia foi empregada na produção do jogo. Essa conversa gera reflexões interessantes sobre o papel da IA na indústria dos games.

A Supertrick explicou que a equipe de planejamento criou os conceitos e textos que se alinham com a ambientação do jogo. A partir dessas ideias, a equipe artística fez os desenhos de fundo. Embora tenham utilizado uma ferramenta de IA para gerar imagens básicas que depois foram aprimoradas manualmente, fica a questão: por que não criar tudo à mão inicialmente? A desenvolvedora até compartilhou alguns exemplos visuais disso.

Outra ponto interessante é a utilização de vozes geradas por IA, específicas para personagens que fazem parte da história como seres de inteligência artificial. A empresa assegurou que essas vozes não foram baseadas em nenhum performer humano, o que evita preocupações com direitos autorais.

Além disso, uma ferramenta de edição musical baseada em IA foi usada para criar algumas partes da trilha sonora. Algumas dessas composições foram editadas, enquanto outras foram recriadas do zero.

A Supertrick reafirmou que acredita que “os criadores devem liderar e realizar o trabalho criativo”. Isso significa que, embora a IA tenha contribuído, houve muita edição e aprimoramento humano após o uso da tecnologia. Contudo, surge a dúvida: será que a IA está realmente acelerando o desenvolvimento, se no fim das contas tudo precisa de uma reforma posterior?

No geral, “Let It Die: Inferno” não parece estar gerando um grande burburinho. E a adição de informações sobre o uso de IA na página do Steam pode ter impactado a curiosidade do público. Com as novas diretrizes da Valve, os desenvolvedores precisam informar se estão utilizando ferramentas de IA, e neste caso, talvez fosse mais útil detalhar quais partes do jogo foram feitas por humanos.

A desenvolvedora, que já trabalhou no primeiro “Let It Die”, é parte de um movimento maior, onde outros títulos, como “Call of Duty”, também exploram essa tecnologia. Essa situação levanta questões sobre a aceitação do público em relação ao uso de ativos criados por IA em jogos que compramos.

Essas informações quentes sobre “Let It Die: Inferno” mostram um lado intrigante do desenvolvimento de games e o impacto da tecnologia nas obras que amamos.

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