Por que Digimon Story Time Stranger vai agradar fãs de Pokémon no PS5

Desde que ouviamos sobre Digimon, há um bom tempo, a expectativa estava nas alturas. Recentemente, tivemos a chance de experimentar Digimon Story: Time Stranger em um evento da Bandai Namco, e a arte do jogo realmente chamou a nossa atenção.
Dando continuidade aos já conhecidos títulos da franquia, como Cyber Sleuth e sua sequência Hacker’s Memory, Time Stranger é um RPG onde você cuida de criaturas. Quem é fã do universo de criaturas adoráveis da Nintendo vai encontrar algumas semelhanças aqui.
Pudemos jogar quase três horas do game, incluindo a missão inicial e uma outra que aparece cerca de 40% dentro da campanha. Contudo, precisamos contextualizar: faz cerca de 30 anos que não jogamos nada relacionado a Digimon. Isso significa que nossa percepção vem de um olhar fresco e um tanto desinformado, então, se você é um fã que acompanha a série, talvez veja as coisas de uma forma diferente.
A Primeira Impressão
Primeiramente, o que podemos dizer sobre o jogo? Sim, nos impressionou! É claro que o orçamento é menor se comparado a produções como Persona, mas a apresentação vibrante e o gameplay de cuidar de monstros realmente dão conta do recado.
A aventura começa em Shibuya, e é bem divertido explorar uma versão cel-shaded desse famoso distrito de Tóquio. Embora a movimentação seja limitada, a imersão no mundo dos "monstros digitais" é bacana.
À medida que a história avança, você vai alternando entre a Terra e o Mundo Digital: Iliad. A diferença nos ambientes é nítida, transformando a experiência uma vez que você entra no reino virtual.
O Combate e a Criação de Equipes
Logo no início, você precisa escolher um Digimon para começar e escolhemos o Gomamon, que é um dos poucos designs que reconhecemos. O sistema de combate é baseado em turnos, o que facilita a jogabilidade. Você pode acelerar os ataques, mas as animações são tão bacanas que valem a pena ser apreciadas.
O sistema de criação e desenvolvimento de criaturas é extenso, mas como só tivemos três horas, não conseguimos absorver tudo. Por exemplo, havia um tal de Digifarm que permite desenvolver seus Digimon, mas não tivemos tempo para explorá-lo completamente. O que conseguimos entender é que, ao derrotar e entender melhor os Digimons, você pode criar versões próprias deles com stats iniciais melhores.
Além disso, as conversas em campo e outros fatores podem influenciar a personalidade e a evolução dos seus Digimon. Diferente do que acontece em Pokémon, a evolução aqui não é linear, o que adiciona uma camada interessante ao jogo.
Construindo sua Equipe
Durante a missão inicial, conseguimos montar um time de três Digimons, mas na parte final da demo, pudemos explorar mais as opções de equipe. Segundo o inventário, dá para ter até 999 membros em sua festa, mas provavelmente você vai precisar usar alguns Digimons menos desejáveis para fortalecer os mais fortes.
Embora não tenhamos interagido com a série nos últimos anos, adoramos muitos dos designs. Um recurso legal é que todos os Digimons têm alternativas de Digivice com sprites no menu principal, o que é um toque visual muito legal.
Além disso, há um mini-jogo inspirado no Digimon Trading Card Game em várias partes do jogo. Isso adiciona um pouco mais de variedade à experiência. A apresentação geral do título é bem atrativa, rodando suavemente no PS5.
Os combates se tornam bastante empolgantes uma vez que você consegue montar um time completo. São três Digimons que você pode levar para a batalha, além de um quarto que se junta a você na história. Você pode também ter mais três como reserva, permitindo trocas durante as lutas.
As Considerações Finais
É verdade que nas missões fora das batalhas, a movimentação ainda parece um pouco antiquada, lembrando jogos de consoles mais antigos. Algumas batalhas têm inimigos gigantes que ocupam a tela toda e mudam de fase, trazendo emoção ao combate.
Em resumo, mesmo com essa observação, a complexidade do sistema pode deixar muitos jogadores na dúvida, mas as opções de personalização são promissoras. O que percebemos é que, embora três horas seja um tempo bom para uma demo, não foi suficiente para explorar a fundo tudo que o jogo tem a oferecer.
Parece que a Bandai Namco está mirando em novos jogadores com Time Stranger, o que pode ser uma boa estratégia para cativar novos fãs. E agora, com poucas alternativas de Pokémon realmente boas no PS5, quem sabe esse pode ser um novo espaço para quem já é fã desse mundo.
Comentários estão fechados.