POLÊMICA! Gameplay de The Witcher 4 NÃO ERA gameplay! Entenda!

Durante o evento State of Unreal, a CD Projekt Red levou os fãs ao delírio com uma apresentação visualmente deslumbrante de The Witcher 4. Ciri foi mostrada cavalgando por cenários ricos em detalhes, interagindo com NPCs e explorando um vilarejo vivo. Ao lado dela, a fiel montaria Kelpie também brilhou com movimentos realistas e musculatura animada em tempo real.

Mas logo após o evento, veio a revelação que ninguém esperava:
aquilo não era gameplay real.

Em comunicado oficial, a CD Projekt Red confirmou que tudo o que foi mostrado era uma tech demo — e não uma versão jogável ou final do jogo. O objetivo era apenas demonstrar o potencial técnico que está sendo implementado no desenvolvimento de The Witcher 4 com a Unreal Engine 5.

Fãs reagem com desconfiança: “De novo, CDPR?”

A comunidade rapidamente relembrou os históricos casos de promessas exageradas feitas pela CDPR no passado — como aconteceu com The Witcher 3 e, principalmente, com Cyberpunk 2077. Ambos os jogos passaram por ciclos de marketing com vídeos incríveis que, no lançamento, não correspondiam totalmente ao que foi mostrado antes.

Com The Witcher 4, o medo se repete: será que o jogo final vai mesmo atingir o nível técnico e visual prometido na demo?

O que foi mostrado é real — mas não é jogável (ainda)

A própria CDPR esclareceu que a demonstração serviu para apresentar recursos técnicos reais que estão sendo usados no desenvolvimento, como:

• Nanite Foliage: vegetação ultra detalhada e otimizada
• Smart Objects: objetos interativos com IA adaptativa
• FastGeo Streaming: carregamento rápido e fluido de ambientes
• ML Deformer: animações realistas com aprendizado de máquina
• UAF (Unreal Animation Framework): sistema de animação mais natural

Essas tecnologias são promissoras e representam a base de construção de The Witcher 4, mas o que foi mostrado era uma sequência cuidadosamente coreografada e pré-renderizada para fins de apresentação.

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E agora? O que esperar de The Witcher 4?

Mesmo sem gameplay real, o que vimos reforça a ambição da CDPR para o próximo capítulo da saga. O estúdio deixou claro que está colaborando diretamente com a Epic Games para criar um mundo aberto ainda mais imersivo, rico e tecnicamente avançado.

Apesar da cautela necessária — e da desconfiança compreensível dos fãs — a verdade é que a CDPR ainda entrega jogos que envelhecem bem. The Witcher 3, por exemplo, ainda é um marco visual mesmo 10 anos depois.

Se The Witcher 4 conseguir manter o que foi prometido dentro de limites realistas, ele tem tudo para ser mais um divisor de águas no mundo dos RPGs.