Pobre não pode mais jogar videogame! ENTENDA!
Jogar videogame está se tornando um hobby que poderia muito bem exigir um financiamento próprio. Mas calma, não tire seu escorpião do bolso ainda! Vamos adentrar juntos nesta aventura e descobrir como o preço dos jogos está levando os gamers a pensarem duas vezes antes de apertar o start.
Os novos vilões dos games
Imagine só: você está lá, feliz e contente, esperando pelo lançamento daquele jogo prometido há meses. O grande dia chega, você vai à loja online e… PÁ! O preço é um soco no estômago: cerca de R$700. Isso não é só um valor, é quase um desafio de sobrevivência, considerando que equivale a quase meio salário mínimo no Brasil. E aí, vai encarar ou vai deixar o jogo para quem pode?
Agora, pense que você, com muito esforço, decide pagar esse preço. A alegria de jogar a novidade dura pouco quando você descobre que, na verdade, não comprou o jogo, mas sim uma licença para usar o jogo.
Isso mesmo, você não é o dono do jogo! O que você tem é o direito de curtir seu videogame, desde que nas regras impostas pela empresa que, diga-se de passagem, ainda pode revogar essa licença quando bem entender.
Edições Ultimate: Onde o essencial se torna luxo
E não para por aí! Algumas empresas de jogos, como a Ubisoft, com lançamento de Star Wars Outlaws, em sua versão Ultimate Edition, decidiram que vender o jogo básico já não basta. Por de R$649,50, eles oferecem a versão “completa”, que inclui tudo aquilo que, honestamente, deveria estar na versão original.
No coração de muitos títulos modernos de videogames, missões exclusivas e pacotes de cosméticos são oferecidos como extras pagos, posicionando-se como um luxo tentador. Contudo, para uma vasta gama de jogadores, a ausência desses elementos “extras” resulta numa experiência que parece incompleta e insatisfatória.
O futuro dos videogames está em xeque?
Com todos esses obstáculos financeiros e éticos crescendo como cogumelos no universo dos videogames, fica a pergunta: será que vamos chegar a um ponto onde apenas os mais afortunados poderão salvar princesas e explorar novos planetas?
Então, que tal desempoeirar aquele console antigo ou buscar por jogos indie mais em conta? A aventura não precisa acabar, só precisa ser mais inteligente. E aí, preparado para continuar jogando sem precisar declarar falência? Por aqui, continuamos na torcida por um mundo onde todos possam jogar, sem que isso custe um rim. Até lá, vamos jogando como dá e rindo para não chorar.
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