Nintendo cobra US $450 no Switch 2 e ainda quer US $90 por Zelda antigo

Sabe aquele momento em que você pensa “não é possível, a Nintendo não vai fazer isso”? Pois é, ela fez. De novo. No papel, o Switch 2 deveria ser o sonho de qualquer fã: mais potente, melhor acabamento, novos jogos…
Mas a gigante japonesa parece decidida a transformar cada notícia boa em uma bela dor de cabeça para os jogadores. E a cereja desse bolo de confusão? Uma nova versão de Breath of the Wild que vai te fazer desembolsar US $450 pelo console e mais US $90 para reviver um jogo de 2017. Tá barato salvar Hyrule, né?
Breath of The Wild “remasterizado” custa mais caro que nunca
Breath of the Wild foi um dos maiores sucessos do Switch original. Agora, em vez de lançar uma sequência do porte de Tears of the Kingdom, a Nintendo resolveu relançar o mesmo jogo com alguns upgrades: resolução melhor, HDR, carregamento mais rápido e integração com um app de celular que dá bônus diários e ajuda a achar sementes de Korok. Legal, certo?
Só que tem um detalhe: essa versão “melhorada” vem por R$ 350 (US $70), e não inclui o pacote de DLC lançado no primeiro ano. Isso mesmo, se você quiser tudo, inclusive o modo difícil, novas quests, missões extras e até uma moto(!), prepare o bolso para mais R$ 100 (US $20). Total? R$ 450. Para um jogo de oito anos atrás. Quem vê até pensa que é inédito.
Ah, e se você assina o Switch Online Expansion Pack, o upgrade para a nova versão do jogo é “gratuito”. Mas claro, a assinatura custa uma grana à parte. Não dá ponto sem nó.
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O papel é lindo, mas a realidade decepciona

O Switch 2 tem tudo para ser um sucesso. Os jogos Mario Kart World e Donkey Kong Bananza estão visualmente incríveis. Se não houver complicações com a guerra comercial, os fãs poderão experimentar o console já no dia 5 de junho. E quando colocarem as mãos nele, é bem possível que esqueçam todo esse caos pré-lançamento.
Mas até lá, só nos resta olhar para o cenário atual: um console caro, jogos antigos custando uma fortuna, serviços fragmentados e uma Nintendo que parece mais interessada em testar os limites da boa vontade dos fãs do que entregar um ecossistema acessível e justo.
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