Metaphor: Refantazio vende como água no PC

Quem diria que um estúdio tão tradicionalmente “consoleiro” como a Atlus se renderia à força dos PCs? Pois é, Metaphor: ReFantazio, o novo RPG criado por Katsura Hashino, o mesmo cérebro por trás de Persona 5, não apenas teve um lançamento simultâneo mundial, como também alcançou o título de jogo mais vendido da Atlus… em tempo recorde. E adivinha onde ele brilhou mais? No PC.
Durante uma entrevista ao 4Gamer, o próprio Hashino deixou claro que o sucesso da versão para Windows superou (e muito) o que a empresa esperava. Para uma desenvolvedora acostumada a tratar o PC quase como um primo distante da indústria, esse desempenho virou um alerta: o público de RPG no computador é maior e mais engajado do que imaginavam.
Um lançamento mundial que valeu cada esforço
Metaphor: ReFantazio não foi apenas mais um RPG jogado no mercado com data marcada. Foi uma operação coordenada em escala global, lançando o jogo simultaneamente em consoles e PC no mundo todo. Segundo Hashino, essa decisão foi estratégica.
Ele explicou que uma das maiores motivações por trás dessa simultaneidade foi simples: evitar spoilers. “Muita gente quer viver a experiência sem saber de nada”, disse. O resultado? Mais de 1 milhão de cópias vendidas no primeiro dia. Isso é mais do que Persona 3 Reload, um título que já era considerado um sucesso retumbante. Um marco.

Veja também:
- APROVEITA! 6 jogos por menos de R$ 19,49 na GOG
- 4 jogos da CAPCOM com grandes descontos na Steam! Menos…
- DESCONTASSO! 6 jogos de Xbox a partir de R$ 26,08
Ao futuro da Atlus está em jogo
Metaphor: ReFantazio não só vendeu bem, como plantou uma semente importante na cultura da própria desenvolvedora. A ideia de que o PC é território fértil para RPGs de qualidade deixou de ser teoria, virou um fato.
Mais do que números, o que impressiona é o simbolismo. Ver a Atlus, tão conhecida por seus lançamentos focados nos consoles PlayStation, reconhecer abertamente a força do mercado de PC é quase tão raro quanto ver um JRPG com menu intuitivo logo de cara.
E, sejamos honestos, se até eles estão entendendo isso… talvez estejamos mesmo vendo o nascimento de uma nova era para os RPGs japoneses no ocidente, sem delay, sem exclusividade e com muito mais acesso.
Comentários estão fechados.