Metaphor: Refantazio – Novo RPG vale mesmo a pena?

Se você é fã de RPGs e de histórias que vão além do óbvio, prepare-se para mergulhar em uma aventura que promete muito mais do que gráficos incríveis. Metaphor: ReFantazio, o novo título da Atlus, chega cheio de expectativas e já está sendo chamado de “herdeiro espiritual” de franquias icônicas como Persona e Megami Tensei. Mas será que ele é tudo isso? A resposta pode surpreender você.

Uma nova aposta de peso no mundo dos RPGs

Desde o anúncio original como Project ReFantasy, lá em 2016, os fãs de RPG ficaram em agitação. Afinal, trata-se do primeiro projeto do Studio Zero, estúdio liderado por Katsura Hashino, diretor responsável por Persona 5 e Shin Megami Tensei II. Confira o trailer do game:

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Depois de anos de expectativa, o game foi finalmente revelado com o nome oficial de Metaphor: ReFantazio e traz uma proposta ousada: misturar elementos de fantasia e steampunk em um universo que vai muito além dos cenários colegiais e das paisagens de ficção científica já conhecidos. A missão? Fazer jus ao peso de seu legado e, quem sabe, se tornar o grande RPG de 2024.

O enredo: Luta pelo trono em um mundo dividido

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Imagem: Reprodução

A história de Metaphor: ReFantazio se passa no reino fictício de Ucronia, um lugar cheio de intrigas políticas e culturais que torna a narrativa ainda mais cativante. Tudo começa com o assassinato do rei, deixando o trono vago e abre espaço para uma verdadeira guerra de poder entre diferentes grupos. O reino, que antes era dividido em três nações, agora está em um período de incerteza e tensão.

E o mais interessante é como o jogo utiliza essa disputa para explorar temas que vão além do entretenimento, como segregação social e discriminação. São oito tribos distintas que compõem a população de Ucronia, cada uma com suas próprias tradições e problemas.

Personagens profundos e relações que importam

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Se você gosta de RPGs que te fazem criar vínculos com os personagens, Metaphor: Refantazio é o jogo para você. O jogador assume o controle de um protagonista que não só tenta resolver a situação política, mas que também carrega uma missão pessoal: descobrir a origem de uma maldição que mantém o príncipe, legítimo herdeiro ao trono, em coma.

Embora a construção de relacionamentos seja um elemento marcante do jogo, diferentemente de Persona, não há a possibilidade de romance entre os personagens. Mas não se preocupe: os laços que você forma ainda são extremamente relevantes para a história e para o desenvolvimento de habilidades.

Veja também:

Mecânicas de combate que renovam o clássico sistema por turnos

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Se você já jogou Persona ou Shin Megami Tensei, está provavelmente familiarizado com o sistema de combate por turnos que recompensa quem explora as fraquezas dos inimigos. Em Metaphor: Refantazio, esse sistema ganha um novo brilho com a introdução dos arquétipos, classes que permitem ao jogador adaptar cada personagem para diferentes papéis no combate, como mago, cavaleiro ou healer.

Outra novidade é o sistema de pré-combate, onde o jogador tem a chance de atacar os inimigos antes de iniciar a luta. Esse sistema adiciona uma camada de tensão e estratégia, especialmente em masmorras, onde qualquer erro pode ser fatal.

Uma experiência visual e sonora inesquecível

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Quando falamos de RPGs, não é só a história e a jogabilidade que importam, a apresentação também faz toda a diferença. E nesse quesito, Metaphor: Refantazio não decepciona. O jogo é dirigido artisticamente por Shigenori Soejima, que já trabalhou na franquia Persona. Ele trouxe um design único para cada personagem, inspirando-se nas culturas das tribos de Ucronia, resultando em uma estética memorável e com muita personalidade.

E claro, não podemos esquecer da trilha sonora. Composta por Shoji Meguro, também veterano de Persona, a trilha consegue evocar emoções em cada momento de tensão, aventura ou reflexão. A dublagem também é de altíssima qualidade, com a participação de dubladores famosos do mundo dos animes, acrescentando camadas de imersão e faz com que cada personagem ganhe vida de forma única.

Problemas gráficos? Nem tudo é perfeito

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Apesar de toda a grandiosidade, Metaphor: ReFantazio não é imune a críticas. O jogo utiliza a engine gráfica de Persona 5, o que, para muitos, apesar de boa, pode não parecer suficiente para um título de nova geração.

Enquanto os personagens principais e cenários são bem detalhados, a qualidade gráfica geral pode deixar a desejar, especialmente quando comparada a jogos mais modernos que utilizam tecnologias como a Unreal Engine 5. Além disso, o design dos inimigos humanos, embora impressionante no início, acaba repetitivo ao longo da jornada, o que pode quebrar um pouco a imersão.

Um jogo que entrega tudo o que promete?

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Metaphor: ReFantazio chega com a difícil tarefa de se igualar, ou até mesmo superar, o legado das séries que o inspiraram. E a verdade é que ele entrega uma experiência imersiva, com uma história envolvente e uma jogabilidade rica em possibilidades.

Mais do que um RPG, Metaphor: Refantazio é uma reflexão sobre sociedade, poder e o que é viver em comunidade. Para os fãs de JRPG, é uma obra que promete ficar na memória por muito tempo, com potencial para se tornar um dos maiores lançamentos de 2024.

Então, a pergunta que não quer calar: Metaphor: ReFantazio é um novo clássico? Se você é fã de RPG e quer uma experiência que vá além do comum, vale a pena embarcar nessa jornada e descobrir por si mesmo o que esse jogo tem a oferecer.

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