Max Payne 3: Fidelidade ao brasil ou tudo inventado?

Max Payne 3 é um jogo que marcou época e surpreendeu muitos jogadores, principalmente os brasileiros. Mas afinal, o quanto do Brasil que vemos no jogo é fiel à realidade e o quanto é pura invenção dos desenvolvedores? Vamos mergulhar nessa análise com um toque de humor, porque, convenhamos, o Max Payne com a careca brilhante é engraçado por si só!

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A Favela do Max Payne 3: Realidade ou ficcção?

Um passeio pela nova esperança

Quando Max Payne 3 foi lançado, a Rockstar Games prometeu uma ambientação detalhada e fiel ao Brasil, especificamente ao Rio de Janeiro. E lá fomos nós, ansiosos para ver o nosso país representado em um jogo de alto nível. Logo de cara, nos deparamos com a favela “Nova Esperança”. E, se você estava esperando ver uma reprodução exata das favelas cariocas, talvez tenha ficado um pouco decepcionado.

Uma favela estereotipada

Vamos combinar, a favela de Max Payne 3 tem um quê de estereótipo hollywoodiano. A Nova Esperança é caótica, cheia de becos escuros e com um toque exagerado de violência. É claro que a violência existe nas favelas reais, mas não podemos ignorar que há muito mais vida, cultura e resistência nesses lugares do que o jogo mostra.

A estrutura das favelas

A arquitetura é um ponto onde a Rockstar acertou parcialmente. As casas empilhadas, os becos estreitos e as escadarias infinitas são bem representativos. No entanto, a forma como tudo é apresentado parece ter sido feita para maximizar a ação e a adrenalina, o que é ótimo para um jogo, mas nem tanto para uma representação fiel.

Os personagens Brasileiros: Heróis ou vilões de novela?

Clichês de telenovela

Os personagens brasileiros de Max Payne 3 são um show à parte. Temos o vilão de bigode (clássico!), a mulher sedutora, o policial corrupto e o traficante com sede de poder. É quase uma novela das oito! A profundidade dos personagens é questionável, mas pelo menos eles são divertidos e adicionam drama à história.

O linguajar Brasileiro

Um ponto positivo é o uso do português brasileiro. Claro, tem alguns erros aqui e ali, e às vezes soa um pouco forçado, mas é bom ver o esforço da Rockstar em incluir nossa língua. A dublagem, apesar de caricata em alguns momentos, ajuda a criar uma imersão maior para os jogadores brasileiros.

Cenários e cultura: Carnaval e futebol

A Representação do carnaval

Max Payne 3 não poderia deixar de incluir o Carnaval. E aqui, os desenvolvedores acertaram em cheio na estética e na vibe da festa. As cores, as fantasias e a música capturam bem a essência do Carnaval brasileiro. Claro, faltou um pouco da alegria contagiante e da energia que só quem já esteve em um bloco de rua conhece, mas foi uma boa tentativa.

Futebol: A paixão nacional

Outra representação interessante é a do futebol. O jogo mostra partidas de futebol de várzea, e isso é algo que realmente faz parte do cotidiano de muitas comunidades no Brasil. Talvez falte um pouco da habilidade dos nossos craques, mas vamos dar um desconto para o Max, afinal, ele é melhor com armas do que com a bola.

Veredito Final: Fidelidade ou ficção?

Um mistura de realidade e exagero

Max Payne 3 é um mix interessante de realidade e ficção. A Rockstar Games conseguiu capturar alguns elementos importantes da cultura brasileira, mas, ao mesmo tempo, exagerou em certos aspectos para criar uma narrativa mais dramática e envolvente.

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Divertido, mas com licenças poéticas

Se você está procurando uma representação 100% fiel do Brasil, Max Payne 3 não é o jogo. Porém, se você quer uma aventura cheia de ação com um toque brasileiro, vai se divertir bastante. O importante é lembrar que, no final das contas, é um jogo feito para entreter, e nesse quesito, Max Payne 3 cumpre muito bem o seu papel.

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