Let It Die: Inferno usa inteligência artificial no PS5

Recentemente, o jogo roguelike Let It Die: Inferno tem gerado discussões no meio gamer. A desenvolvedora GungHo Interactive, responsável pelo título, lançou uma atualização na página do game na Steam que chamou a atenção — e não da forma que eles esperavam.

Agora, a Valve exige que os desenvolvedores informem se seus jogos utilizam inteligência artificial generativa. No caso de Let It Die: Inferno, o aviso diz que o conteúdo gerado por IA foi usado em várias partes, o que acabou levantando algumas questões sobre a qualidade e autenticidade do produto final. Aparentemente, a equipe editou as contribuições da IA em aspectos como as vozes dos personagens, a trilha sonora e até os gráficos.

O que exatamente a IA criou? Entre os itens gerados estão texturas para painéis de fundo, ilustrações, vídeos de InfoCast e até as vozes e músicas do jogo. É uma abordagem que, ao que parece, não é tão incomum na indústria, mas neste caso específico parece ter desviado um pouco o foco.

Desenvolvido pela Super Trick, uma companhia japonesa que já havia trabalhado no primeiro Let It Die, o novo título poderia ser visto como uma novidade interessante. Mas a forma como a IA foi integrada pode ter desafiado a percepção dos jogadores. Afinal, a questão sobre pagar por jogos que têm partes criadas por algoritmos tem se tornado um tema polêmico.

Fica a reflexão: será que essa estratégia parte de uma inovação ou é uma maneira prática de economizar? Isso certamente está mexendo com a curiosidade — e a preocupação — dos gamers.

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