Indiana Jones – Harrison Ford elogia Troy Baker como Indy

Em uma conversa franca, Harrison Ford compartilhou seus pensamentos sobre o uso de inteligência artificial (IA) para recriar personagens no cinema, afirmando que Troy Baker, ao interpretar o Indiana Jones no jogo Indiana Jones and the Great Circle, provou que é possível manter a essência dos personagens vivos sem a necessidade de IA.
A performance de Troy Baker prova de que a IA não é necessária
No lançamento de Indiana Jones and the Great Circle para Xbox e PC no ano passado, Troy Baker trouxe o famoso arqueólogo à vida com uma performance impressionante, que encantou os fãs, mesmo com a ausência de Harrison Ford.
Embora o visual de Indy no jogo seja inspirado em Ford, foi Baker quem fez a captura de movimentos e forneceu a voz para o personagem. Agora, o jogo está prestes a ser lançado para PS5 este ano.
Em uma entrevista ao Wall Street Journal, Ford foi questionado sobre o uso de IA para continuar sua carreira após a morte, especialmente após o uso de captura de movimento em filmes como Indiana Jones e a Relíquia do Destino e Capitão América: Admirável Mundo Novo, que o rejuveneceram digitalmente para as cenas.
Ford, no entanto, não parece preocupado com a possibilidade de uma versão digital sua continuar a aparecer após sua morte, e deixou claro que o verdadeiro talento é suficiente para manter um personagem vivo.
A resposta de Ford sobre IA e performances de atores

Ford disse: “Você não precisa de inteligência artificial para roubar minha alma. Já é possível fazer isso com boas ideias e talento, por preços acessíveis.” Ao se referir à performance de Baker como Indy, ele fez questão de destacar que o ator fez um trabalho brilhante, sem a necessidade de recorrer a tecnologia.
Essa perspectiva foi amplamente reforçada na análise de Indiana Jones and the Great Circle feita pelo portal VGC, que elogiou a performance de Baker, dizendo: “O maior elogio que podemos fazer é que a única razão para saber que não era Harrison Ford era o fato de que ele tem 82 anos.”
O site ainda destacou que a atuação de Baker foi tão perfeita que chamá-la de “impressão” seria injusto, reconhecendo a excelência de sua performance que capturou todos os aspectos de Indy com maestria.
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O futuro do cinema: Entre talento humano e tecnologia
Ford deixou claro que, para ele, a ideia de usar IA para ressuscitar performances de atores falecidos ou aposentados não é uma necessidade, e sim uma escolha. A performance de Troy Baker como Indiana Jones serve como uma prova viva de que o talento humano pode manter a magia de personagens como Indy, sem a necessidade de recorrer à inteligência artificial.
Com tantas opções de tecnologia no mercado, parece que o verdadeiro talento ainda é o maior responsável por manter os ícones do cinema vivos em nossas mentes. E, como Ford mostrou, isso não se resume a tecnologia, mas ao poder da performace humana.
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