Para quem achava que o projeto Hytale estava enterrado de vez, uma luz acaba de surgir no horizonte — e ela vem diretamente de quem mais entende do jogo: Simon Collins-Laflamme, um dos fundadores da Hypixel Studios.
Em um post detalhado na rede X (antigo Twitter), Simon revelou o desejo de retomar os direitos sobre o jogo e lançar uma versão alpha, mesmo que com partes cortadas, caso a Riot Games aceite devolver a propriedade intelectual da franquia.
Segundo ele, a decisão de cancelar Hytale não partiu da Riot, mas sim de problemas internos na liderança da Hypixel. E, com o jogo tecnicamente paralisado, Simon acredita que talvez esse seja o momento ideal para “quebrar a maldição do perfeccionismo” e colocar o game nas mãos da comunidade, mesmo que ainda incompleto.
Alpha com conteúdo cortado, mas com a essência viva
Simon foi transparente: se conseguir os direitos de volta, o jogo não estará perfeito no lançamento, e isso tudo bem. A ideia é disponibilizar uma versão funcional em alpha, inicialmente focada no modo criativo, enquanto o conteúdo de aventura, minigames e outros sistemas seja construído em paralelo — com o apoio de engenheiros e artistas contratados após uma fase de avaliação técnica.
Esse primeiro passo, ainda que limitado, serviria como base para reconstruir a confiança da comunidade, atrair apoio financeiro e definir uma nova visão realista para o jogo.
Desenvolvimento colaborativo com a comunidade
Simon também apontou que a versão em alpha poderia contar com código aberto ou ferramentas compartilhadas, permitindo que criadores e fãs de longa data participem diretamente do desenvolvimento. Essa abordagem mais comunitária e transparente poderia acelerar o processo e evitar os erros do passado.
No entanto, o desenvolvedor é realista: levará anos até que o jogo esteja realmente completo. Os primeiros meses seriam dedicados a avaliar o estado atual do projeto, ajustar a estrutura de engenharia e somente depois traçar um cronograma público. A partir daí, viriam as contratações e a retomada do desenvolvimento com metas claras.
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Um recomeço possível — mas incerto
Ainda não há confirmação de que a Riot Games aceitará negociar os direitos do jogo, mas a movimentação pública de Simon Collins-Laflamme mostra que a chama criativa ainda está acesa.
Para os fãs que acompanharam cada teaser, cada imagem e cada promessa de Hytale, essa pode ser a última esperança de ver o game ganhar vida — mesmo que aos poucos, de forma fragmentada e com o apoio da comunidade.
Se der certo, será um exemplo inspirador de como paixão, transparência e persistência podem reverter até mesmo os cancelamentos mais frustrantes.
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