Entenda por que a tensão de Resident Evil Requiem é intensa

A Capcom está de volta com mais uma aventura da série Resident Evil, e os fãs já estão animados com o que vem por aí. Recentemente, tivemos a oportunidade de experimentar uma demonstração de Resident Evil Requiem com 20 minutos de jogabilidade no PS5 Pro, e posso te dizer: a tensão está nas alturas!

No evento de apresentação, conhecemos a protagonista, Grace Ashcroft, que é filha de Alyssa Ashcroft, uma sobrevivente dos eventos de Raccoon City. Para os fãs mais antigos da franquia, essa referência é uma verdadeira joia. A história começa com Grace tentando escapar de uma cama de hospital, onde está presa em meio a algum experimento sombrio.

A primeira cena de abertura é impactante. A câmera se aproxima dela enquanto tenta se livrar de um soro intravenoso. É uma sequência de dar calafrios, onde ela se utiliza de um vidro quebrado para se libertar. Uma apresentação marcante do estilo habitual da série, que sempre mescla horror e sobrevivência de maneira brilhante.

Depois de se libertar, temos a chance de explorar os corredores de um hospital aparentemente abandonado, agora com total controle da personagem. A iluminação é um destaque aqui, e parece que ela vai desempenhar um papel crucial na jogabilidade. Em um dos momentos, chegamos a uma cozinha vazia e percebi que não conseguíamos enxergar nada no fundo do corredor. Foi apenas depois de encontrarmos um isqueiro que decidimos voltar para iluminar o local e ver o que acontecia.

Esse tipo de design cuidadoso da Capcom realmente faz o jogador se sentir na pele de Grace, descobrindo novos desafios a cada passo. Ao retornarmos, encontramos um corpo sem vida na escuridão e um monstro assustador, que, para fins desta análise, vamos chamá-lo de Quasimodo. Ele tem olhos grandes e uma postura esquisita, parecendo mais uma mutação grotesca.

Resident Evil sempre foi famoso por seus desafios de perseguição, e neste título não é diferente. A proposta inicial era encontrar uma chave de fenda para conseguir desligar um fusível e escapar, mas, claro, Quasimodo não estava disposto a facilitar as coisas. A primeira tentativa de corrida não funcionou, e logo aprendemos que a estratégia seria enganar o monstro, usando um carrinho de hospital como cobertura.

A tarefa parecia simples, mas a tensão era palpável. Cada passo em direção à caixa de ferramentas nos fazia apertar ainda mais o controle, sentindo os passos pesados do nosso perseguidor se aproximando.

Ao jogar a demonstração, temos a opção de vivenciar a ação tanto em primeira quanto em terceira pessoa. O que é impressionante é que, mesmo com a mesma sequência de eventos, cada perspectiva tem animações próprias. No modo em terceira pessoa, Grace escorrega e tropeça, enquanto no primeiro pessoa ela se movimenta com mais agilidade. Isso mostra o cuidado incrível que a equipe teve ao desenvolver o jogo.

E já que estamos falando sobre decisões, a transição entre cenas e jogabilidade flui melhor em terceira pessoa, mas o modo de primeira pessoa oferece uma experiência mais imersiva e intensa. Definitivamente, uma escolha difícil na hora de jogar.

Um detalhe interessante: quando Grace finalmente consegue escapar, Quasimodo é afetado pela luz do sol. Isso nos leva a crer que a iluminação vai ter um papel fundamental na mecânica do jogo, não só para iluminar, mas também como uma forma de proteção.

Embora a demonstração represente apenas uma fração do que está por vir, é difícil não ficar impressionado. A tensão é real e a apresentação é uma das mais refinadas que já vimos no PS5. Se o produto final for tão impactante quanto essa prévia, certamente será um jogo que ficará na memória dos fãs por muito tempo.

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