Dying Light: Análise de The Beast (PS5)

Dying Light: The Beast é o novo DLC que virou um lançamento completo, criado pela desenvolvedora polonesa Techland. Esta é a terceira entrada da franquia de sobrevivência em um mundo dominado por zumbis, que começou há dez anos. O jogo traz de volta o protagonista original, Kyle Crane, que agora se encontra em um cenário novo: o bosque de Castor. E a pegada do terror está ainda mais intensa, semelhante àquela do primeiro jogo. O resultado? Uma experiência pós-apocalíptica que é familiar, mas ainda assim super divertida.

Para os fãs da série, Kyle está de volta, e ele vem com uma nova e estranha habilidade. Depois de passar por mais de uma década de tormentos sob o domínio do Barão, ele consegue escapar para essa reserva natural. E para piorar (ou melhorar) a situação, Kyle agora possui um DNA misturado com o dos mortos-vivos, o que faz dele parte homem, parte — você adivinhou — bicho.

### A Jornada de Vingança

O que vemos é um protagonista marcado pela dor, em busca de vingança. Kyle parte em uma jornada para caçar as experiências zumbis que o Barão criou, buscando incorporar seu sangue. O objetivo é que, ao lado de um seleto grupo de personagens, eles se tornem fortes o bastante para enfrentar o Barão e seus comparsas. Essa narrativa traz uma nova perspectiva ao jogo, além de um conjunto de poderes monstruosos.

### Explorando Castor Woods

Os fãs vão amar o novo cenário. Castor Woods é uma mistura de florestas e montanhas pitorescas. Embora não seja tão expansivo quanto Dying Light 2: Stay Human, nem tão denso quanto o jogo original, o lugar é intrigante. Com campos abertos e uma cidade conhecida como Old Town, a exploração aqui é uma delícia.

Imagine-se se aventurando em cabanas de madeira e ouvindo o som de riachos enquanto você caminha por uma civilização que já foi vibrante. Castor Woods se sente como uma combinação do Dying Light original e seu DLC, The Following, principalmente com o retorno de veículos.

### Um Mundo Aberto e as Noites Aterrorizantes

O mapa está recheado de locais típicos de mundo aberto, como asilos, estações de energia antigas e praças. Pode parecer clichê, mas isso também traz uma sensação de conforto, como aquela comida caseira que sempre te acolhe. E quando a noite chega, tudo muda. O clima fica sombrio, com noites escuras e sons assustadores, enquanto os chamados Volatiles parecem estar sempre atrás de você.

É um fator de medo que adoramos no primeiro jogo, e ver isso de volta é sensacional. O pôr do sol é inquietante, e a sequência de stealth e fuga se destaca como uma das melhores partes do jogo.

### Combate e Dinâmica do Jogo

Quando não estamos fugindo dos Volatiles, o combate se mantém similar ao que já conhecemos, mas com boas novidades. Você vai estar cortando, batendo e perfurando zumbis e humanos com uma variedade de armas de combate corpo a corpo. O sistema de gore é impressionante e as lutas têm uma dinâmica que pode ser desafiadora até mesmo nos níveis de dificuldade regulares.

Com um equilíbrio entre força bruta e estratégias, gerenciar sua resistência é fundamental. E embora o uso de armas de fogo tenha aumentado um pouco, o foco ainda está nas armas de combate corpo a corpo, com a possibilidade de modificá-las para enfrentar as situações mais insanas do jogo.

### Os Poderes Bestiais

Agora, vamos falar sobre os Poderes Bestiais. Durante as lutas, Kyle acumula uma barra de raiva, que, quando cheia, o leva a uma fúria intensa. Nessa fase, ele se torna capaz de acabar com os zumbis com facilidade, e existem várias animações de ataque brutais. Há até uma árvore de habilidades para isso, onde você pode ganhar pontos ao eliminar grandes chefes pelo mapa.

Embora o modo bestial não seja exatamente uma novidade, ele pode mudar a dinâmica das batalhas. Em alguns momentos, ele é ativado automaticamente, o que pode ser útil ou até atrapalhar dependendo da situação. Mas, de forma geral, é divertido saber que você pode dizimar hordas de mortos-vivos — e até enfrentar um Volatile de igual para igual.

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