Desafios brutais: O pior de Demon’s Souls, Elden Ring e mais
Ah, os jogos da FromSoftware… Esses titãs dos videogames que são tanto amados quanto temidos pelos gamers. Se você é daqueles que se deliciam com desafios que beiram o impossível, então certamente já se aventurou pelos mundos de Demon’s Souls, Dark Souls, Bloodborne, Sekiro: Shadows Die Twice e Elden Ring.
Mas, mesmo nos melhores banquetes, às vezes encontramos aquele ingrediente que nos faz franzir o nariz. Vamos mergulhar juntos nessa jornada e descobrir qual é a pior coisa em cada uma dessas obras-primas.
A burocracia infernal de Demon’s Souls
Iniciando nossa épica jornada pelo universo implacável de Demon’s Souls, nos deparamos com o enigmático e muitas vezes frustrante Sistema de Tendência de Mundos. A ideia de que suas ações, como derrotar poderosos chefes ou falhar miseravelmente diante deles, podem alterar fundamentalmente o mundo ao seu redor, adicionando camadas de complexidade e consequência que vão muito além da mera sobrevivência, é ao mesmo tempo fascinante e intimidadora.
Quem poderia prever que a vitória sobre os titãs que assombram os corredores e masmorras deste mundo poderia, paradoxalmente, tornar sua jornada ainda mais árdua? Cada chefe derrotado, cada decisão tomada, ecoa através do jogo, inclinando a balança entre a Pureza Absoluta e a Corrupção Total, cada uma desdobrando o mundo de maneiras únicas e muitas vezes surpreendentes.
Dark Souls e o terror chamado otimização
Adentrando as sombrias profundezas de Dark Souls, confrontamos uma realidade tão aterrorizante quanto os próprios habitantes desse universo implacável: a otimização, ou a falta dela, para ser mais exato.
Quem dentre nós, valentes aventureiros, não se encontrou proferindo juramentos em línguas há muito esquecidas enquanto tentava navegar pelos pântanos venenosos de Blighttown? A performance nessa área desmorona de forma tão abrupta que se torna mais aterrorizante que qualquer abominação desenhada pelos criadores do jogo.
Parece que cada frame perdido nesse lugar amaldiçoado é um golpe direto no coração e na alma dos jogadores, testando não apenas suas habilidades, mas também sua paciência e sanidade.
A galeria de chefes mediocres de Dark Souls II
Prosseguindo para Dark Souls II, nos deparamos com uma galeria de antagonistas que, infelizmente, se assemelham mais a figuras esquecidas em uma névoa de mediocridade do que a temíveis chefes que deveriam estar em nossos pesadelos.
Parece que a fórmula secreta para criar adversários memoráveis e dignos dos desafios que Dark Souls promete se perdeu em algum lugar ao longo do caminho. A maioria desses chefes poderia muito bem ter sido montada em uma linha de produção de vilões genéricos, criando uma sensação de familiaridade indesejada.
Lutar contra eles muitas vezes deixa uma impressão de déjà vu, como se estivéssemos revisitando velhos conhecidos de aventuras passadas, diluindo a sensação de novidade e descoberta que o jogo se esforça para proporcionar.
A linha reta de Dark Souls III
Quanto a Dark Souls III, o jogo parece ter abraçado um caminho um tanto quanto linear, trazendo uma sensação de déjà vu que se mistura com a frustração de uma aventura previsível. Aqueles dias de exploração desenfreada, onde cada erro de navegação poderia levar a descobertas inesperadas e emocionantes, parecem ser uma memória distante.
A estrutura do jogo, embora tecnicamente competente, carece daquela sensação de liberdade caótica e da alegria de se perder que tanto caracterizou os jogos anteriores.
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Bloodborne: uma build para toda a eternidade
Bloodborne, com seu ambiente gótico cativante, nos arrasta para dentro de seu mundo obscuro e enigmático, mas, ao mesmo tempo, amaldiçoa os jogadores com a inflexibilidade de suas builds. A decisão de seguir um caminho específico no início do jogo se torna uma escolha eterna, forçando os jogadores a conviverem com suas escolhas iniciais ou a recomeçarem sua jornada desde o princípio.
É como se o jogo sussurrasse friamente em nossos ouvidos: “Escolheste mal, viajante, e agora deves carregar o peso de tua escolha para sempre.”
O replay preguiçoso de Sekiro
Sekiro: Shadows Die Twice, por sua vez, eleva o padrão de dificuldade ao qual estamos acostumados, fazendo com que a morte seja uma companheira ainda mais constante. No entanto, quando se trata de revisitar as sombras e segredos de seu mundo para uma segunda jornada, o jogo parece perder o fôlego.
A maior parte da aventura se desenrola de maneira tão completa na primeira jogada que deixa um vazio de “quero mais” que nunca é plenamente saciado, fazendo com que a rejogabilidade pareça mais uma tarefa preguiçosa do que uma nova aventura emocionante.
Elden Ring e a arte de reciclar chefes
Por fim, Elden Ring nos presenteia com um mundo vasto e de tirar o fôlego, onde cada horizonte esconde novas maravilhas e terrores. No entanto, parece que a equipe criativa tirou um breve descanso quando se tratou de povoar esse mundo com chefes únicos e inovadores.
A reciclagem de inimigos comuns como chefes em dungeons diversas vezes nos deixa questionando se estamos realmente progredindo ou apenas girando em círculos, enfrentando os mesmos desafios sob diferentes disfarces. Cada encontro com um “novo” chefe traz uma sensação de déjà vu, como se estivéssemos em um eterno loop de batalhas, diminuindo a sensação de conquista e descoberta que deveria acompanhar cada vitória.
Queremos sua opinião
E aí, concorda com essa lista ou tem algum outro aspecto que te tira do sério nesses jogos? Uma coisa é certa: apesar desses pequenos percalços, continuamos voltando para mais. Afinal, no fundo, no fundo, amamos cada desafio insano que esses jogos nos apresentam. E você, está pronto para mais uma rodada?
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