Death Stranding é “estranho”, segundo o próprio Kojima

Em entrevista recente à revista Edge, Hideo Kojima, o criador por trás de Death Stranding, fez uma rara admissão: ele mesmo considera o jogo estranho.

A declaração veio acompanhada de um tom bem característico do desenvolvedor, afirmando que ele não está “interessado em criar um jogo que agrade a todos.”

Segundo ele, enquanto pode ajustar controles ou câmeras com base em feedback, os temas, mensagens e a essência narrativa de seus jogos não mudam por opinião externa. Para Kojima, a autenticidade vem em primeiro lugar — e se você achou esquisito, “o problema é seu”.

Imagem: Kojima Production

Death Stranding 2 promete dobrar a dose de bizarrice

Se você achou que carregar o cadáver da presidente dos Estados Unidos logo no início de Death Stranding já era um choque, se prepare. A sequência, Death Stranding 2: On the Beach, está a caminho e promete ultrapassar todos os limites da criatividade de Kojima.

O jogo já foi descrito como contando com vilões que tocam guitarra elétrica, fantoches falantes, e elementos narrativos ainda mais experimentais — incluindo ideias já discutidas por Kojima como um jogo onde o personagem “esquece” tudo se você parar de jogar.

Ou seja: o que vimos até agora pode ser só a superfície do que esse visionário japonês ainda vai entregar.

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Imagem: Reprodução

Hideo Kojima construiu uma carreira desafiando convenções. De vampiros que se recarregam com luz solar (Metal Gear Solid 2), até chefes que leem seu memory card (Psycho Mantis), ele sempre entregou experiências que ninguém mais teria coragem de propor.

Com Death Stranding, ele criou um “simulador de entregas existencialistas” que virou piada antes do lançamento, mas que conquistou uma legião de fãs por sua originalidade e proposta única. Agora, com a sequência em desenvolvimento, Kojima deixa claro que não vai pegar leve — e isso é uma promessa, não um aviso.

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