Criador de The Last of Us é CRITICADO por criadores de Dragon Age e Pentiment

Por Vinícius Medeiros Em 26 maio, 2024 às 15:22

Recentemente, durante uma conferência da Sony, Neil Druckmann, presidente da Naughty Dog, falou sobre o uso de inteligência artificial (IA) para criar narrativas em jogos. Ele afirmou que a IA revolucionaria a criação de conteúdo, reduzindo custos e dificuldades. No entanto, essa visão encontrou resistência entre outros desenvolvedores renomados da indústria.

Reações da indústria

If you read the interview, it's pretty telling that his idea of storytelling is all about direction. The only thing preventing AI from improving on Naughty Dog's own writers, apparently, is the ability to provide it nuanced direction. "Some ethical issues" aside, evidently. 🤓 https://t.co/kRYy8hHjHm
— David Gaider (@davidgaider) May 24, 2024

David Gaider, criador da franquia Dragon Age, expressou seu desacordo com as declarações de Druckmann, enfatizando que o desenvolvimento de jogos é um trabalho colaborativo. Ele criticou a ideia de que diretores poderiam melhorar as narrativas simplesmente direcionando a IA, ignorando o papel fundamental dos escritores humanos.

https://t.co/RJpwRXt7WJ pic.twitter.com/J8qe4gu4MT
— Josh Sawyer (@jesawyer) May 23, 2024

Josh Sawyer, diretor de design da Obsidian e criador de Pentiment, também reagiu às declarações de Druckmann. Em uma resposta bem-humorada, Sawyer postou um meme do treinador José Mourinho, indicando sua insatisfação com a visão do uso de IA para substituir escritores humanos.

Uso responsável da IA

Apesar das críticas, David Gaider reconhece que há espaço para a IA na indústria de jogos, especialmente para tarefas repetitivas e tediosas. Ele cita a Ubisoft como um exemplo positivo, onde a IA é usada como uma ferramenta auxiliar para escritores, e não como um substituto.

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As declarações de Neil Druckmann sobre o uso de IA em narrativas de jogos geraram um debate significativo na indústria. Enquanto alguns veem a tecnologia como uma ferramenta poderosa, outros defendem a importância insubstituível da criatividade humana.

A discussão continua, destacando a necessidade de equilibrar inovação tecnológica com a preservação do elemento humano no desenvolvimento de jogos.