Battlefield permitirá usar escombros como cobertura e rota alternativa

Quem acompanha Battlefield há anos sabe que destruição sempre fez parte da identidade da franquia. Desde Bad Company 2, ver prédios caindo e muros sendo detonados era quase uma assinatura da série. Mas, pela primeira vez, o novo título da franquia promete levar esse conceito a outro patamar, e não é exagero.
Desta vez, a destruição não é só visual: ela é estratégica
Nos títulos anteriores, a destruição era grandiosa, mas passageira. Tudo virava poeira e desaparecia como mágica. No novo Battlefield, esse passado fica para trás. Os escombros agora se acumulam no cenário, e isso muda tudo. Não são apenas detritos decorativos, eles afetam diretamente como você joga.
Imagine usar um monte de destroços para subir até o segundo andar de um prédio que antes era inacessível. Ou se proteger atrás dos restos de uma parede recém-destruída no calor do combate. A jogabilidade se transforma. Rota de fuga, linha de visão, cobertura… nada será previsível. Cada explosão passa a reescrever o mapa em tempo real.
Battlefield Labs: a resposta ao fracasso de 2042
Depois da recepção desastrosa de Battlefield 2042, a EA entendeu que precisava ouvir quem realmente importa: os jogadores. Foi daí que nasceu o Battlefield Labs, uma comunidade de desenvolvimento participativo com liderança de Vince Zampella, o mesmo por trás de Apex Legends e Titanfall.
O novo Battlefield passou por diversos testes alfa com membros da comunidade e, ao que tudo indica, a destruição permanente é uma das mecânicas mais elogiadas até agora. A proposta é ajustar o quanto os escombros interferem no equilíbrio dos mapas, inclusive analisando se devem ou não causar dano aos jogadores próximos.
O que esperar do futuro da franquia

É claro que esse sistema ainda será refinado até o lançamento, mas se depender do que foi mostrado até agora, a EA finalmente parece ter encontrado o diferencial que os fãs esperavam desde o fracasso de 2042. E tudo indica que a destruição será o coração da nova experiência.
Se o jogo entregar tudo que esse sistema promete, não será exagero dizer que estamos diante do Battlefield mais estratégico e imersivo já feito. Pela primeira vez, cada explosão não será apenas um espetáculo visual, mas uma mudança real no jeito como se vence ou se perde uma partida.
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