Battlefield 6 está chegando em 10 de outubro, mas vem com uma notícia que pode decepcionar alguns jogadores: não terá a tecnologia de ray tracing no lançamento, e segundo o diretor técnico Christian Buhl, isso não deve mudar tão cedo. Ele confirmou que a decisão foi tomada para garantir uma boa performance do jogo em uma variedade maior de sistemas e configurações.
Buhl comentou que a equipe decidiu, desde o início do desenvolvimento, focar na otimização do jogo para que ele rodasse melhor em máquinas padrão. Segundo ele, essa escolha foi feita para se certificar de que todos os jogadores teriam uma experiência suave, sem as complicações que o ray tracing poderia trazer. O objetivo é garantir que a diversão e a jogabilidade fluam sem interrupções.
Por mais que a falta de ray tracing seja uma escolha estratégica, é compreensível que essa decisão gere um certo desconforto na comunidade que estava ansiosa por gráficos mais realistas e impressionantes. A EA parece confiante, mirando em um público massivo: eles esperam atingir até 100 milhões de jogadores no novo Battlefield.
Battlefield 6 busca o máximo em PCs, mas deixa Linux de lado
No entanto, essa escolha em relação ao ray tracing não é a única questão a ser considerada. A implementação do sistema anti-cheat Javelin no jogo também apresenta uma barreira. Para funcionar, ele exige o uso de Secure Boot, o que impede que sistemas Linux consigam rodar Battlefield 6. Essa situação é um tanto problemática, uma vez que muitos jogadores do mundo Linux, incluindo os usuários do Steam Deck, ficarão de fora dessa batalha.
Buhl enfatizou que essa decisão em relação ao ray tracing aconteceu bem cedo no desenvolvimento, com um foco em oferecer a melhor performance possível para a maioria dos computadores. Porém, a questão do anti-cheat pode deixar um gosto amargo para quem usa outros sistemas operacionais. Atualmente, não há planos para que a EA busque uma forma de incluir suporte para Linux, o que significa que essa restrição pode durar um tempo considerável.
Essa situação evidencia a grande demanda e necessidade dos jogadores em diferentes plataformas. Afinal, a diversidade de sistemas é alta e deixar uma parte dos gamers de fora pode impactar a experiência coletiva, especialmente em um jogo com tanta expectativa como Battlefield 6.
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