Balde de pipoca Ghost of Yotei provoca debate sobre exclusivos do PS5

Officialmente, os baldes de pipoca se tornaram um verdadeiro sucesso de marketing e agora estão fazendo sua estreia no mundo dos videogames. E o que é mais interessante? O novo jogo “Ghost of Yotei”, que é fortemente inspirado no cinema japonês, vai promover uma parceria bem legal com o Alamo Drafthouse Cinema. Juntos, eles trazem um evento chamado Way of the Samurai, onde exibirão cinco clássicos que influenciaram a sequência da Sucker Punch.
As películas selecionadas são:
- Lady Snowblood (1973)
- Lone Wolf and Cub: Sword of Vengeance (1972)
- The Tale of Zatoichi (1962)
- 13 Assassins (2011)
- Ran (1985)
E tem mais! Durante o evento, quem for ao cinema poderá desfrutar de um cardápio temático de Ghost of Yotei, cheio de aperitivos, sobremesas e coquetéis. Mas o que realmente chama atenção é o balde de pipoca de 100 onças, que foi inspirado em um balde tradicional de arroz japonês. Esse item especial estará disponível nas salas de cinema de 2 de agosto a 4 de setembro.
Infelizmente, essa ideia bem inusitada provocou opiniões diversas nas redes sociais sobre a relação entre cenas cortadas e jogabilidade nos jogos da Sony. Essa discussão não é nova e remonta à era do PS3, quando a empresa começou a ser criticada por investir tanto em narrativas. Muitos argumentam que isso pode acabar tirando um pouco da experiência de jogo.
Um exemplo que muitas pessoas usam é The Last of Us 2, que é carregado de emoção e, ao mesmo tempo, considerado um dos melhores jogos de tiro em terceira pessoa já feitos. A expectativa era alta até para a sua versão multiplayer, que infelizmente foi cancelada.
Quanto a “Ghost of Yotei”, a Sucker Punch ainda não revelou muito sobre a história, mas durante a mais recente apresentação State of Play, o que vimos foi o protagonista Atsu explorando um mundo aberto deslumbrante. Isso mostra que gameplay e narrativa podem, sim, coexistir, algo que a Sony vem provando repetidamente. É realmente frustrante ver esse tipo de debate ganhar corpo, pois a ideia de que um jogo precisa escolher entre uma boa jogabilidade ou uma boa narrativa é bastante ultrapassada.
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