Assassin’s Creed Shadows proíbe violência contra animais; Entenda motivo

Pode parecer estranho falar de Assassin’s Creed e, em vez de planejar um assassinato silencioso com sua lâmina oculta, comentar sobre… como acariciar um gato. Mas é exatamente isso que está chamando atenção em Assassin’s Creed Shadows, o novo jogo da Ubisoft ambientado no Japão feudal. Pela primeira vez na franquia, não é possível atacar, ferir ou matar nenhum animal no jogo. Nenhum. Nem por acidente.
Nada de ursos, lobos ou predadores

Jonathan Dumont, diretor criativo de Assassin’s Creed Shadows, explicou que essa escolha teve alguns fatores principais. O primeiro é até compreensível: o Japão feudal simplesmente não tinha tantos animais selvagens perigosos quanto outros cenários anteriores da franquia. Então, por que inventar ameaças artificiais que não existiam na época?
Mas o segundo motivo entrega a alma da mudança. Segundo Dumont, o objetivo era oferecer atividades mais contemplativas, com uma “experiência zen”, que contrastasse com a jornada intensa dos dois protagonistas, Yasuke e Naoe. A ideia é que o jogador tenha momentos de respiro durante a exploração, equilibrando o caos dos combates com encontros pacíficos na natureza.
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Mudança definitiva ou exceção passageira?
Com essa guinada mais “amiga dos animais”, muitos fãs estão se perguntando se o fim da caça em Assassin’s Creed veio para ficar. A resposta, ao que tudo indica, é: depende. Segundo Dumont, a ausência de caça e violência contra animais foi pensada especificamente para Shadows, e pode não se repetir em futuros jogos da série.
Ou seja, se o próximo Assassin’s Creed for ambientado nas planícies geladas da Sibéria, por exemplo… bem, talvez os ursos estejam de volta.
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