A Ubisoft está enfrentando uma nova polêmica após a divulgação de uma gameplay de Assassin’s Creed Shadows mostrando a destruição do Itate Hyozu Shrine, um santuário tradicional japonês.
No vídeo, o personagem Yasuke utiliza sua espada para destruir partes do templo, incluindo o altar principal, o que gerou uma onda de críticas na comunidade japonesa. Segundo o portal Sankai News (via Automaton), os representantes do santuário afirmaram que irão tomar “ações apropriadas” contra o jogo, embora não tenham especificado quais medidas serão adotadas.
Além disso, o representante do santuário declarou que não foi consultado pela Ubisoft antes do uso da localização no jogo: “Não. Se tivessem nos contatado, teríamos recusado.”
Comunidade se divide sobre a polêmica
A cena gerou reações mistas entre os jogadores, dividindo opiniões sobre o limite entre a liberdade de escolha no jogo e o respeito às referências culturais.
🔹 Contra a destruição: Alguns jogadores afirmam que permitir a destruição de locais sagrados desrespeita a cultura japonesa e não deveria ser uma mecânica do jogo.
🔹 A favor da escolha do jogador: Outros argumentam que a decisão de destruir o santuário cabe ao jogador, e a série sempre explorou locais religiosos, como o confronto contra o Papa em Assassin’s Creed II.
A controvérsia reacendeu o debate sobre representação cultural nos videogames e os limites da interatividade em cenários inspirados em locais reais.
Ubisoft mantém confiança no lançamento de Assassin’s Creed Shadows
Apesar da polêmica, a Ubisoft segue confiante de que Assassin’s Creed Shadows será lançado conforme o planejado, em 20 de março de 2025. O jogo já atingiu 300 mil pré-vendas, números similares aos de Assassin’s Creed Odyssey no mesmo período.
A desenvolvedora ainda não se pronunciou oficialmente sobre as críticas relacionadas à destruição do santuário.
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Polêmica pode afetar o lançamento de Shadows?
O uso de locais sagrados em videogames sempre gera debates sobre representação cultural e respeito às tradições locais. A questão agora é se a polêmica terá impacto nas vendas ou na recepção crítica do jogo.
E você, o que acha da possibilidade de destruir santuários em Assassin’s Creed Shadows? A Ubisoft deveria limitar essas ações ou deixar a escolha para o jogador?
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