Ascensão do Ronin excluído na Coreia do Sul; Veja por quê!

Em uma reviravolta que pegou muitos fãs de surpresa, Ascensão do Ronin, o tão esperado título da Team Ninja, exclusivo para PlayStation 5, encontra-se envolto em controvérsias e decisões inesperadas. Imagine-se embarcando numa jornada épica pelo Japão do século XIX, um país dilacerado pela guerra, onde a honra e a estratégia se entrelaçam em uma narrativa envolvente.

Agora, imagine que essa experiência única é subitamente retirada de suas mãos, sem uma explicação clara. Esse é o cenário enfrentado pelos gamers na Coreia do Sul, onde o lançamento do jogo foi cancelado. Mas, o que estaria por trás dessa decisão que deixou muitos fãs em suspense?

Ascensão do Ronin banido na Coreia do Sul? Descubra os motivos surpreendentes por trás desse rumor chocante e o drama que se desenrola.
Foto: Reprodução

Ascensão do Ronin: Uma jornada cancelada

Ascensão do Ronin prometia ser uma obra-prima, um jogo de mundo aberto que combinaria habilmente a ação intensa com uma narrativa rica, ambientada em um período crítico da história japonesa. Desenvolvido pela renomada Team Ninja, conhecida por sucessos como Nioh e Ninja Gaiden, o jogo estava preparado para levar os jogadores a uma viagem inesquecível pelo Japão do século XIX. Confira o trailer de gameplay:

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O cerne da controvérsia

A surpresa veio quando a Sony, a editora do jogo, confirmou que Ascensão do Ronin não seria lançado na Coreia do Sul. As razões não foram explicitamente declaradas, mas rumores sugerem que a controvérsia gira em torno da representação de Shōin Yoshida, uma figura histórica do século XIX.

Yoshida não é apenas conhecido por seus contributos para a Restauração Meiji no Japão, mas também por suas visões controversas sobre a conquista da Coreia, o que naturalmente gerou tensões dadas as complexas relações históricas entre os dois países.

Um filósofo comparado a Sócrates?

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Para adicionar mais lenha à fogueira, Fumihiko Yasuda, o produtor e diretor de Ascensão do Ronin, fez uma comparação intrigante entre Yoshida e o filósofo grego Sócrates, destacando suas crenças filosóficas e sua ênfase na ação.

Embora fosse um mundo diferente em uma época diferente, acredito que ele poderia ser comparado a Sócrates. Eu queria retratar seus ensinamentos e sua vida desde o momento em que comecei a trabalhar em Ascensão do Ronin. Ele não era apenas um filósofo. Ele insistiu na importância de agir.

Essa comparação, embora visasse destacar os aspectos positivos de Yoshida, acabou por gerar polêmica, especialmente na Coreia do Sul, onde as memórias das ações de Yoshida e as implicações de suas ideologias ainda são sensíveis.

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Uma decisão envolta em mistério

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Embora o jogo tenha passado pelo quadro de classificação, não está disponível para venda na PlayStation Store coreana. A falta de uma explicação oficial da Sony apenas alimenta as especulações e deixa os fãs ansiando por respostas.

Muitos acreditam que a decisão de não lançar o jogo na Coreia do Sul seja uma precaução temporária, talvez esperando que as águas se acalmem e que as declarações feitas pelo desenvolvedor japonês sejam digeridas e entendidas em seu contexto.

O que isso significa para os fãs?

Para os apaixonados por jogos na Coreia do Sul, essa decisão é um balde de água fria, uma viagem promissora que não será realizada, pelo menos por enquanto. A situação levanta questões importantes sobre a representação histórica nos videogames e como ela é recebida em diferentes culturas, especialmente quando envolve figuras controversas e períodos de tensão.

Enquanto aguardamos mais informações ou uma possível reviravolta, a comunidade gamer é deixada em um suspense intrigante. O que essa decisão significa para o futuro de Ascensão do Ronin? Haverá uma chance de reconciliação ou uma mudança de curso que permitirá que o jogo seja lançado na Coreia do Sul? Apenas o tempo dirá.

E agora?

Até lá, podemos apenas especular e esperar, mantendo viva a esperança de que as diferenças culturais e históricas possam ser navegadas com sensibilidade e respeito, permitindo que todos desfrutem de obras de arte que são, afinal, uma celebração da criatividade humana e da nossa paixão compartilhada por contar histórias através de jogos.

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