As maiores lendas urbanas dos games que marcaram (e assustaram) gerações

Se você cresceu jogando videogame nos anos 90 ou 2000, provavelmente já caiu (ou espalhou) alguma dessas histórias. Na era pré-internet rápida, boatos sobre segredos escondidos nos jogos corriam como fogo em pólvora — e muitos viraram lendas urbanas tão fortes que continuam vivas até hoje.
Prepare-se para um mergulho nostálgico pelas lendas mais famosas (e bizarras) que moldaram o imaginário gamer por gerações.
Mew debaixo do caminhão – Pokémon Red/Blue

Essa é clássica. Todo mundo tinha aquele amigo do primo do vizinho que jurava: se você usasse o Surf no porto de Vermilion City e desse a volta num caminhão, encontraria Mew escondido lá.
Claro, era tudo mentira — o local existe, mas não há nenhum Mew. O boato foi tão forte que até hoje jogadores tentam recriar a cena ou criar hacks baseados nela. Um exemplo perfeito de como uma simples curiosidade visual virou uma obsessão coletiva.
Herobrine — o fantasma de Minecraft

A lenda do Herobrine nasceu de um suposto post no fórum oficial de Minecraft onde um jogador dizia ter encontrado um personagem com os olhos totalmente brancos, observando-o de longe.
A comunidade explodiu. Vídeos, mods e fanfics surgiram rapidamente, transformando Herobrine num ícone do terror digital. A Mojang chegou a brincar com a lenda, colocando “Removed Herobrine” como piada nos changelogs oficiais — alimentando ainda mais o mito.
Pé Grande em GTA: San Andreas

Com os mapas gigantes de San Andreas, não demorou para surgirem teorias sobre criaturas misteriosas. A mais popular? A existência de Pé Grande nas florestas do norte do mapa.
Embora não haja nenhuma prova concreta no jogo original, o boato foi tão impactante que a Rockstar colocou o Pé Grande oficialmente em GTA V, como uma referência direta à lenda urbana. Um mito que virou verdade — ainda que anos depois.
O “código de nudismo” em Tomb Raider

No auge da popularidade de Tomb Raider nos anos 90, espalhou-se pela internet o rumor de que existia um “código secreto” para jogar com Lara Croft… sem roupas.
É claro que era falso. Mas a ideia foi tão discutida que diversos mods (alguns questionáveis) foram criados para PC, e até revistas da época inventavam passos “fakes” só pra gerar engajamento. Um dos primeiros casos de lenda urbana misturada com desejo adolescente e muito marketing viral.
Cartucho amaldiçoado — Zelda: Majora’s Mask

Essa aqui é puro terror: a creepypasta “Ben Drowned” conta a história de um jogador que comprou um cartucho usado de Majora’s Mask em uma feira, apenas para perceber que havia algo muito errado.
Glitches, mensagens assustadoras e eventos impossíveis no jogo alimentavam o clima sinistro. A história viralizou e influenciou uma geração inteira de creepypastas. Até hoje, é uma das mais famosas da cultura gamer.
Luigi jogável em Super Mario 64

Essa é daquelas que nunca morrem. Durante anos, jogadores buscaram uma forma de desbloquear Luigi em Super Mario 64. A famosa placa “L is real 2401”, que aparece em um canto do castelo, só alimentou a obsessão.
Era mentira… até 2020, quando dados do código-fonte vazado do jogo revelaram que Luigi realmente esteve nos planos originais. A lenda era falsa — mas não totalmente. Plot twist digno de roteiro de filme.
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Sonic.EXE — o lado sombrio do ouriço azul

Nascido de uma creepypasta, Sonic.EXE é um jogo macabro inspirado no mascote da SEGA. Nele, o Sonic aparece com olhos pretos e sangrentos, perseguindo Tails e outros personagens de forma assustadora.
O jogo original é um fangame simples, mas o conceito se espalhou rapidamente, virando parte do folclore gamer e alimentando uma geração de histórias de terror digital. Hoje, Sonic.EXE é uma figura clássica do lado sombrio da internet dos games.
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