A Bungie parece estar presa num ciclo que ela mesma não consegue romper: mais uma acusação de uso indevido de arte alheia, e o alvo da vez é Marathon, seu próximo grande projeto. A denúncia partiu da artista conhecida como Antireal, que afirmou que a estética visual do jogo, em especial os elementos de ambiente vistos em versões alfa do game, foram diretamente retirados de pôsteres que ela criou e compartilhou em 2017.
Elementos copiados? Comparações levantam dúvidas
A denúncia de Antireal não é feita no vazio: ela trouxe imagens comparativas que colocam lado a lado suas criações de 2017 com cenas reais da jogabilidade de Marathon. Um exemplo gritante envolve o uso da palavra “Aleph” em caixa alta, seguida da frase “Dark-space haulage logistics”, o mesmo layout visual que aparece em estruturas no jogo.
Outro caso é uma sequência de logos em caixas e lonas no ambiente do jogo, que, segundo a artista, foram retirados diretamente de outro pôster seu. Há ainda um logotipo de setas duplas, presente tanto no jogo quanto em uma terceira arte antiga da artista, confirmado até mesmo por um jornalista que revisitou sua própria gravação da alfa do jogo.
Veja também:
- DOOM: The Dark Ages – Todos os troféus e…
- Death Stranding World Strand Tour 2 chega ao Brasil em…
- Os destaques da semana na PS Store (13 a 18 de maio)
Bungie tem histórico de “coincidências” visuais
A acusação de Antireal em Marathon não é um caso isolado. A Bungie já teve que reconhecer em pelo menos três outras ocasiões o uso indevido de artes criadas por fãs ou artistas independentes. Em 2021, a empresa admitiu ter usado fanart de Xivu Arath em um trailer de Destiny 2.
No ano seguinte, repetiu a dose com um item de Nerf baseado em Destiny, prometendo compensar o autor após ser exposta. Em 2023, mais uma arte foi flagrada em uma cutscene do jogo, novamente sem permissão prévia.
Comentários estão fechados.