Tekken já era um sucesso antes da chegada de Tekken 3, mas essa terceira edição levou a série da Bandai Namco a um novo patamar. Com um impacto impressionante, o jogo revolucionou o gênero de luta em 3D e se tornou um verdadeiro fenômeno comercial, moldando toda uma geração de consoles.
O mais surpreendente é que, após mais de trinta anos, Tekken 3 continua super divertido de jogar. É claro que a nostalgia pesa, mas, do ponto de vista técnico, o jogo se mantém incrivelmente sólido.
Enquanto Tekken 2 pode ter seus momentos meio estranhos, seu sucessor conseguiu deixar tudo mais ajustado. Em 1998, parecia que Tekken 3 havia encontrado a fórmula perfeita: era super responsivo e brilhante ao mesmo tempo, ganhando as melhores notas da crítica.
Hoje em dia, o título tem algumas peculiaridades questionáveis. Algumas manobras parecem quase quebradas e a escala de dano está fora de controle para os padrões modernos. Mas, surpreendentemente, o jogo consegue transmitir uma sensação de que não está tão velho assim.
E a apresentação? O visual ainda resiste bem ao teste do tempo. Os modelos de personagens e os cenários se mantêm interessantes, fazendo com que alguns títulos atuais pareçam bagunçados em comparação.
A trilha sonora também é um capítulo à parte, com diversas músicas marcantes. Embora não tenha o mesmo dramatismo que Tekken 2, há várias faixas inesquecíveis. O tema do Jin, por exemplo, é uma canção tão boa que acabou sendo reutilizada em Tekken 8, quase 30 anos depois.
Quando falamos dos modos de jogo, Tekken 3 é um verdadeiro pacote completo. O modo arcade traz as clássicas cenas de final de personagens, enquanto o modo Tekken Force apresenta uma experiência diferente, com seu estilo de beat-‘em-up em 2D, perfeito para uma pausa divertida.
Por mais que haja um ou outro problema de balanceamento entre os personagens, fica difícil encontrar falhas em Tekken 3. O jogo lançado em 1998 ainda é uma ótima opção para se divertir, sozinho ou com amigos. E isso é prova da sua design atemporal e bem feito.
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