Análise de Hollow Knight: Silksong para PS5

O jogo Hollow Knight conquistou muitos fãs desde seu lançamento. Produzido pela equipe da Team Cherry, com apenas três desenvolvedores, ele se tornou um clássico indie, vendendo mais de 15 milhões de cópias ao redor do mundo.

Agora, temos Hollow Knight: Silksong, a tão esperada sequência que estava, inicialmente, prevista como um DLC. Esse novo capítulo foi apresentado ao público em fevereiro de 2019 e, desde então, os fãs aguardavam ansiosamente por novidades. Após um longo tempo de espera, o jogo finalmente foi lançado no dia 4 de setembro, causando até uma colapsada nas lojas virtuais por conta da demanda. Mas será que valeu a pena?

Ao iniciar Silksong, a primeira coisa que você nota é que não está jogando com o famoso Cavaleiro, mas com sua adversária, a Hornet. Sua jornada começa de forma intrigante: ela é capturada por misteriosos sequestradores e levada para um novo reino chamado Pharloom, uma terra envolta em seda e melodias. Durante a viagem, um pequeno inseto consegue derrubar a jaula de Hornet, fazendo-a despencar por um desfiladeiro até a área inicial, conhecida como Mossy Grotto. Isso nos deixa com várias perguntas: quem menosprezaria Hornet e por que a levariam a Pharloom?

No início do jogo, você vai se sentir desafiado. Hornet começa com apenas um salto básico e um ataque de agulha. Sem ferramentas e sem mapa, explorar esse novo mundo pode ser complicado, especialmente enquanto você tenta se acostumar com novos inimigos e as habilidades dela. Mossy Grotto oferece uma boa introdução, rica em lagartas espinhosas e mariposas, mas cuidado! Se você não comprar um mapa e uma bússola logo, vai acabar perdido por aí.

Uma das primeiras coisas que você vai notar é que a jogabilidade de Hornet é bem diferente da do Cavaleiro. Ela é mais ágil, saltando mais alto e correndo mais rápido, o que adiciona um ritmo novo aos combates e à exploração. Além disso, os “Crests” são uma novidade interessante que muda a maneira como você ataca. Com eles, você pode variar entre cortes rápidos ou ataques em arco, dependendo de como organiza suas habilidades. E tem mais: ao coletar itens, cada um deles é colorido, permitindo que você customize como quiser.

Os Wishwalls também são uma grande melhoria em relação ao jogo anterior. Agora, em vez de simplesmente coletar itens de personagens específicos, você tem desafios a cumprir, como pegar frutas para um fabricante de poções ou derrotar uma gangue de inimigos. Essa variação nas missões traz um frescor ao jogo, convidando você a revisitar áreas já exploradas.

As lutas contra os chefes, marcantes em Hollow Knight, continuam em Silksong. Com mais de 40 novos adversários para derrotar, a diversão é garantida. Um dos destaques é a Bell Beast, que desafia você a aprender a esquivar dos seus ataques rápidos. E não podemos esquecer do Fourth Chorus, um robô gigante que destrói a plataforma onde você está. Esses encontros exigem precisão e um bom tempo de reação.

Até agora, cada batalha de chefe foi muito bem elaborada, e a sensação de progresso é recompensadora, mesmo que você morra algumas vezes. No entanto, Silksong exige mais habilidade do que seu antecessor, com plataformas mais complexas e combates mais intensos. Assim, aprender a usar as novas habilidades de Hornet, como o golpe diagonal, pode levar um tempinho. E não se esqueça dos desafios adicionais, com a presença de novos inimigos em cada onda!

Com tantas mudanças e melhorias, fica claro que a Team Cherry trouxe um verdadeiro avanço com Hollow Knight: Silksong. O jogo oferece uma variedade de ambientes incríveis, uma trilha sonora que gruda na cabeça e desafios que são difíceis, mas justos. Pharloom é um lugar fascinante, e estamos ansiosos para ver o que mais essa campanha ainda nos reserva.

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