Análise de Henry Halfhead (PS5) | Push Square

Henry Halfhead é um jogo que já entrega a essência da sua proposta pelo nome. Você controla um personagem chamado Henry, que, adivinha, é a metade de uma cabeça. A aventura é divertida e cheia de humor, levando você a percorrer a vida desse curioso ser, desde a infância até a vida adulta.

Ao longo do jogo, você tem a chance de se colocar no lugar desse Henry, explorando sua rotina e interagindo com o mundo de maneira única. Seu objetivo é completar tarefas que vão desde arrumar a mochila para a escola na infância até preparar o café da manhã como adulto, tudo isso enquanto ele possui objetos inanimados ao seu redor. Imagine um dia típico podendo pular entre um rádio, uma frigideira e até um vaso de flores!

O jogo é bem solto e permite que você brinque com cada ceninha. Por exemplo, para ligar um eletrônico, você precisa conectá-lo à tomada — lógico, né? E pode usar facas para preparar alimentos, ou até desenhar em superfícies com lápis e pincéis. Essa interatividade traz uma sensação gostosa e familiar.

E tem mais! Uma narração acompanha a aventura, comentando suas ações e dando dicas sutis sobre como avançar na história. A mistura da voz envolvente, os visuais simples e a maneira divertida de interagir com o cenário criam um clima de encanto que lembra o estilo de Keita Takahashi, conhecido pelo seu trabalho em jogos como Katamari Damacy.

Embora você possa jogar sozinho, o jogo brilha ainda mais se você jogar em modo cooperativo. A diversão parece dobrar quando dois Henrys juntos bagunçam e auxiliam um ao outro no enredo. A estrutura do jogo é simples e demora apenas algumas horas para ser finalizada. Isso é perfeito, pois ele termina antes de se tornar repetitivo. É uma experiência leve e cheia de alegria que certamente vai arrancar sorrisos!

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