Este ano, tivemos uma avalanche de jogos incríveis, e alguns deles, apesar de sua qualidade, não ganharam o reconhecimento que merecem. Um exemplo é Shinobi: Art of Vengeance, um jogo de plataforma em 2D que me deixou grudado no controle. Acredite, o combate é o ponto alto! A sensação de controlar os personagens é tão fluida que é fácil criar combos fantásticos. Além disso, a arte e a animação são de tirar o fôlego, deixando tudo ainda mais envolvente. Não é perfeito, mas me diverti do começo ao fim.
Outro jogo que merece destaque é Dispatch. Jogar ao lado da minha parceira foi um dos momentos altos deste ano. A experiência é como assistir a um ótimo desenho animado, mas com a adição de um jogo de gerenciamento que traz reviravoltas surpreendentes. A trama é muito bem escrita e interpretada, com uma animação de primeira linha. Mesmo se fosse apenas uma série, eu adoraria, mas as decisões e os eventos em tempo rápido acrescentam uma camada extra de profundidade. Os personagens são cativantes e é difícil não se apaixonar por todos eles.
Se It Takes Two já era uma experiência incrível, Split Fiction leva o jogo cooperativo a um novo patamar. A história é maluca, mas o desenvolvedor Hazelight soube criar um mundo onde tudo pode acontecer, e utiliza isso de forma excepcional. As mecânicas do jogo são constantemente impressionantes, com algo novo a cada curva. A qualidade é estonteante e as várias camadas do jogo são tão harmônicas que ele consegue deixar outros jogos parecendo monótonos. É uma verdadeira montanha-russa de aventuras, cheia de surpresas até o final.
Quando anunciaram Lumines Arise, algo clicou na minha cabeça: como eu amo Lumines! Às vezes, a gente esquece de coisas que gosta, mas ao ver o lançamento desse clássico dos quebra-cabeças com uma nova roupagem, minha empolgação voltou. O jogo é vibrante e cheio de vida, como Tetris Effect, mas ainda mais conectado à trilha sonora, por causa de sua mecânica central. Com uma variedade de recursos, um modo multiplayer divertido e muitos estágios diferentes, eu tenho voltado para ele com frequência desde o lançamento. É aquele tipo de jogo que vou manter por um bom tempo no meu SSD.
Por fim, queria falar de Clair Obscur: Expedition 33. Fiquei em dúvida se colocava este como meu número um, já que muitos devem pensar o mesmo. Mas, se eu for sincero, esse foi o jogo que mais me surpreendeu e que mais ficou na minha cabeça este ano. Normalmente, RPGs não são muito a minha praia, mas a apresentação, o combate e a história inusitada me cativaram. Não esperava que os personagens me conquistassem ou que a narrativa fosse cheia de reviravoltas. A diversidade do combate me prendeu durante horas. É claro que tem suas falhas, mas a charme peculiar e a profundidade da história superam isso. Não posso dizer que é o melhor jogo que joguei este ano, mas com certeza é o mais memorável, e estou ansioso para ver como a série irá evoluir.
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