Funcionários de Zenless Zone Zero admitem excesso de horas extras

Um novo vídeo sobre Zenless Zone Zero trouxe à tona a questão das horas extras que a equipe tem enfrentado para manter o ritmo dos lançamentos. Apesar de ser apresentado de forma leve, com música divertida e clima descontraído, o conteúdo revela um cenário que preocupa. O jogo, assim como outras produções da HoYoverse, mantém um ciclo de atualizações de seis semanas, o que exige muito dos profissionais envolvidos.
Para quem ainda não conhece, esse RPG urbano passa por atualizações frequentes, trazendo personagens novos, histórias, atividades e minijogos — tudo isso somando várias horas de jogabilidade. Essas atualizações entram em jogo para manter o interesse e a felicidade dos jogadores.
Durante uma entrevista, os desenvolvedores comentaram que estão sempre fazendo “toneladas” de horas extras. Eles explicaram que muitas vezes estão tão ocupados em reuniões que, para conseguirem concluir suas tarefas, precisam trabalhar além do horário.
Recentemente, Shuhei Yoshida, ex-chefe da PlayStation Studios, destacou que os jogos chineses estão se destacando porque a produção lá permite a contratação de muitos profissionais que trabalham em longas jornadas. Em contraste, os desenvolvedores japoneses, que têm a fama de trabalhar bastante, não conseguem reproduzir esse modelo.
Além disso, um estúdio famoso, a Naughty Dog, recebeu críticas pesadas por exigir que sua equipe trabalhasse até 60 horas por semana para finalizar uma parte importante de um novo jogo. Vale lembrar que esse estúdio havia se comprometido a acabar com a sobrecarga de trabalho.
Não é uma surpresa saber que a equipe da HoYoverse está investindo tantas horas em seus jogos. A quantidade de atualizações que estão soltando seria insustentável se não fosse assim. Mas isso leva a uma reflexão importante sobre o custo humano por trás do conteúdo que consumimos.


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