O cenário dos consoles de videogame no Japão está prestes a passar por uma reviravolta, e a PlayStation está se preparando para reagir. Depois de um período em que a empresa parecia aceitar tranquilamente a perda de mercado para a Nintendo, a nova liderança, sob a direção de Hideaki Nishino, está decidida a mudar essa situação.
Nishino, que assumiu após a saída do britânico Jim Ryan, está focado em um plano ousado: lançar uma versão do PS5 com um preço mais acessível e que será oferecida apenas em japonês. Essa estratégia deve estrear dentro de quatro meses, logo após a Nintendo, que já está adotando uma abordagem semelhante para o Switch 2. Essa resposta rápida mostra que a PlayStation está disposta a lutar pelo seu espaço no mercado.
No entanto, essa decisão não vem sem desafios. A empresa pode enfrentar prejuízos, já que os custos de produção aumentaram consideravelmente desde o lançamento do PS5 em 2020. Mesmo assim, Nishino acredita que é essencial agir para reverter a queda das vendas da PlayStation no Japão.
O PS5 começou bem, mas as vendas começaram a esfriar, especialmente com o aumento nos preços. A Nintendo, com seu hardware híbrido e atraente, está conquistando uma fatia maior do mercado, pressionando a Sony ainda mais. A situação fica mais preocupante com o anúncio de jogos importantes, como Resident Evil Requiem e Final Fantasy 7 Remake, que agora vão chegar ao Switch 2. Normalmente, esses títulos sempre ficavam de fora do console da Nintendo por limitações técnicas.
A luta da PlayStation não é fácil. A gigante japonesa enfrenta a forte concorrência dos títulos de sucesso da Nintendo, que são muito queridos e culturalmente dominantes. Além disso, o design fixo do PS5 continua a ser um ponto desfavorável.
Com essa nova estratégia, Nishino espera que a redução significativa de preços e um reforço na campanha de marketing façam o PS5 voltar a ganhar espaço entre os consumidores. Nos próximos meses, deve-se ter uma ideia melhor de como essa aposta irá se sair.
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