Após vários protestos em frente à sede da Rockstar Games em Edimburgo, o sindicato Independent Workers of Great Britain (IWGB) decidiu entrarem com uma ação judicial contra a desenvolvedora. O motivo é a recusa da empresa em discutir as demissões de cerca de 40 funcionários recentes.
A IWGB sustenta que esses cortes foram feitos de maneira ilegal, com o objetivo de barrar a união dos trabalhadores em um sindicato. Por outro lado, a Rockstar argumenta que os ex-funcionários violaram seus contratos ao divulgarem informações confidenciais, embora até agora não tenha apresentado nenhuma prova pública dessa alegação.
Maus antecedentes e resistência ao diálogo
O sindicato informou em um comunicado que a Rockstar se esquivou de reuniões que poderiam explicar a situação, o que os levou a recorrer ao sistema judiciário para que os direitos dos funcionários sejam respeitados. Essa falta de comunicação é um ponto crucial nessa disputa.
De acordo com a IWGB, a postura da empresa é uma evidência clara de sua ilegalidade. Entre os demitidos, estão profissionais experientes que contribuíram com a empresa por décadas sem receberem qualquer tipo de advertência durante esse período.
Alex Marshall, presidente da IWGB, declarou que a situação parece ser, na verdade, uma tentativa de desmantelar os sindicatos. Ele também mencionou que uma equipe especializada está se preparando para a construção de uma defesa robusta nessa batalha legal.
Proteções legais e chamadas para reintegração
Marshall ainda destacou que os grupos de discussão formados em plataformas como o Discord têm proteção legal que a empresa não pode ignorar. Os contratos individuais não podem sobrepor as leis trabalhistas vigentes no Reino Unido.
As demissões ocorreram no dia 31 de outubro e, desde então, muitos ex-funcionários pedem um simples pedido de desculpas da Rockstar. Eles afirmam que não violaram os termos do contrato e deveriam ser reintegrados para continuar contribuindo no desenvolvimento de GTA 6.
Essa situação chama a atenção não apenas pela controvérsia com a demissão, mas também pela importância da união entre os trabalhadores. Em um cenário onde a voz dos funcionários vale cada vez mais, a expectativa é que essa questão se resolva de forma justa para todos os envolvidos.
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