Sony permite reembolsos da Mortal Kombat Legacy Kollection devido a problemas no PS5 e PS4

Mortal Kombat sempre foi conhecido por suas armadilhas nos jogos de arcade, o que levava os jogadores a gastar mais fichas. O mesmo espírito se mantém vivo na nova coletânea, a Mortal Kombat Legacy Kollection, que busca valorizar a autenticidade dos jogos clássicos. Entretanto, essa fidelidade à dificuldade original parece estar causando muita frustração entre novos jogadores.

Lançada agora, essa coletânea mantém o código que permite ao computador “ler” os comandos dos jogadores, o que pode ser uma verdadeira dor de cabeça, principalmente para quem não estava preparado para isso. Um jogador expressou sua indignação em uma postagem no Reddit, dizendo que se sentiu enganado e que a experiência foi decepcionante, mesmo sendo um fã de longa data da série.

Muitos comentários na rede social apontam que a coletânea não se apresenta como uma remasterização, mas sim como uma forma de preservar a experiência original, para o bem ou para o mal. E não é só essa reclamação que aparece. Outros jogadores também relatam problemas semelhantes e estão solicitando reembolsos.

É curioso ver que, apesar de a Sony não ter uma política de reembolso para jogos digitais, ela está fazendo algumas exceções nesse caso. Normalmente, a empresa não aceita devoluções, exceto em situações bem específicas. No entanto, há indícios que o suporte ao cliente está aceitando solicitações de devolução, como mostram alguns prints postados no Reddit.

Além disso, a coletânea tem outros contratempos, como o lag de entrada no PS5, que os desenvolvedores da Digital Eclipse prometeram corrigir. E há quem aposte que uma atualização futura pode incluir uma opção para ajustar a dificuldade, tornando a inteligência artificial menos implacável.

O debate sobre trazer jogos retro de volta com suas características originais é complexo. Para muitos, essa fidelidade é um traço de respeito à história dos jogos. Para outros, a experiência pode ser frustrante e desestimulante. A questão é: até que ponto preservar a dificuldade original é realmente do agrado de todos?