Em 2009, a Rockstar Games anunciou um projeto empolgante: Agent, um jogo de espionagem em um mundo aberto que prometia entregar uma experiência única aos jogadores. No entanto, o tempo passou e o título nunca viu a luz do dia. Recentemente, Dan Houser, um dos fundadores da Rockstar, deu algumas pistas sobre o que aconteceu com o game em uma entrevista.
Durante a conversa, Houser compartilhou seus pensamentos sobre o que tornou o desenvolvimento de Agent tão complicado. Ele revelou que a equipe trabalhou em várias versões do jogo, mas que nada parecia funcionar como esperado. Para ele, a principal questão está na diferença entre a narrativa cinematográfica e o que os jogos oferecem. Enquanto filmes de espionagem costumam ser frenéticos e repletos de ação, um jogo em mundo aberto tem um ritmo mais solto e permite que os jogadores explorem o ambiente da maneira que quiserem.
Ele explicou que em muitos filmes de espionagem, a urgência da trama é fundamental. Os personagens precisam agir rápido para salvar o dia. Já em um jogo em mundo aberto, essa urgência pode se perder. Em vez disso, os jogadores podem acabar passando o tempo realizando atividades secundárias ou explorando, o que pode não combinar com a tensão de ser um espião.
“O que torna essas histórias ótimas no cinema pode não funcionar da mesma maneira em um jogo”, afirmou Houser. Ele acredita que para criar um bom jogo de espionagem em mundo aberto, seria necessário pensar em uma abordagem completamente diferente.
A ideia de Agent foi realmente promissora. Embora várias tentativas tenham sido feitas, Houser expressou dúvidas sobre a viabilidade do projeto. Outro ex-integrante da Rockstar, Obbe Vermeij, também comentou sobre o cancelamento do jogo, sugerindo que a equipe decidiu priorizar o desenvolvimento de GTA em vez de continuar investindo em Agent.
Com a curiosidade ainda no ar, fica a pergunta: como seria um jogo de espionagem no estilo de Agent? Uma ideia que certamente geraria discussões interessantes.
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