Desenvolvimento de jogos da EA se torna um pesadelo com IA, diz relatório

Estamos vivendo um momento em que grandes empresas de games parecem estar priorizando a inteligência artificial (IA) em vez de seus colaboradores. Um novo relatório sobre a EA traz informações preocupantes nesse sentido.
A EA, que está em processo de ser adquirida por um consórcio de investidores liderado pela Arábia Saudita, está introduzindo IA em praticamente todas as suas operações. Fontes anônimas dentro da empresa contam que a gestão tem empurrado a utilização de IA nos últimos anos de maneira tão intensa que isso pode prejudicar o fluxo de trabalho das equipes.
Um dos pontos críticos é a pressão sobre programadores para que adotem ferramentas de IA, que em vez de facilitar, acabam criando códigos ineficientes que precisam ser reescritos manualmente. Além disso, a IA também está sendo utilizada para gerar relatórios de testes de qualidade, substituindo o olhar humano que poderia interpretar o feedback de forma mais efetiva.
Existem até cursos de treinamento em IA oferecidos para os funcionários, que agora são orientados a se tornarem parceiros de pensamento da tecnologia, buscando sugestões sobre como se destacar e conquistar promoções. É um cenário um tanto distópico, não é?
O relatório destaca que a equipe superior da EA está inundando a empresa com “soluções” baseadas em IA. A grande preocupação é que, à medida que a IA se torna mais integrada aos processos, as vagas de trabalho específicas, especialmente nas áreas criativas, podem ser eliminadas.
Atualmente, a EA conta com cerca de 15.000 colaboradores, e muitos deles estão apreensivos com o que está por vir. A aquisição em andamento levanta preocupações sobre cortes imediatos de custo por parte dos novos proprietários, e a introdução forçada da IA torna a situação ainda mais complicada.
A questão está no ar: qual será o futuro da criação de jogos e o impacto que esse movimento pode ter?


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